Linha 16 do Metrô SP: estudos entregues, leilão mira 2026

Estudos da Linha 16-Violeta do Metrô SP entregues. Leilão previsto para 2026, com PPP e investimento bilionário para ligar zonas Oeste e Leste.
Linha 16 do Metrô SP — foto ilustrativa Linha 16 do Metrô SP — foto ilustrativa

O governo de São Paulo avançou na Linha 16-Violeta do Metrô com a entrega dos estudos de viabilidade técnico-financeira e do projeto referencial. Essa etapa é crucial para a publicação do edital de leilão, com expectativa de ocorrer no primeiro semestre de 2026.

Traçado e Tempo de Viagem da Linha 16-Violeta

A nova linha conectará as zonas oeste e leste da cidade, inicialmente com 16 estações. O trecho previsto vai de Teodoro Sampaio (Pinheiros) a Abel Ferreira (Vila Formosa). A estimativa é que a viagem completa dure cerca de 34 minutos, atravessando bairros como Jardins, Aclimação, Moema, Vila Mariana, Ipiranga e Mooca.

Um diferencial importante é a inclusão de estações próximas a parques icônicos como o Ibirapuera, Independência e Aclimação, atendendo a antigas demandas da população.

Publicidade

Ministro da Fazenda Fernando Haddad em Brasília
Ministro da Fazenda Fernando Haddad.

Modelo de Parceria Público-Privada (PPP) e Investimento

A implantação da Linha 16 será realizada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com duração de 31 anos, dos quais nove serão dedicados à construção. O modelo é similar ao da Linha 6-Laranja, que conta com a operação da Acciona, empresa espanhola que já demonstrou interesse na nova linha.

A Acciona foi responsável pela elaboração dos documentos técnicos para a licitação, com um investimento público de R$ 42,3 milhões. O projeto revisado inclui a extensão da linha até a estação Teodoro Sampaio, ampliando sua cobertura na região oeste.

Custos e Receitas Acessórias da Nova Linha

A modelagem econômico-financeira aponta um custo total estimado de R$ 125,1 bilhões para a primeira fase. Desse montante, R$ 27,1 bilhões serão de aporte público, e R$ 97,9 bilhões virão de contraprestações ao longo do contrato. Uma segunda fase da linha poderá ser incluída em aditivos contratuais futuros.

A concessionária vencedora poderá explorar diversas fontes de Receita acessória. Isso inclui publicidade em painéis e sistemas interativos, locação de espaços comerciais, venda de naming rights das estações e serviços complementares como guarda-volumes e estacionamentos. As projeções de ganhos anuais variam de R$ 20,9 milhões a R$ 58 milhões, dependendo da fase de operação.

Previsão de Entrega e Impacto Estrutural

A primeira fase da Linha 16-Violeta tem previsão de conclusão em 2035. Espera-se que ela se torne um eixo de mobilidade fundamental na cidade, conectando regiões densamente povoadas e importantes polos econômicos de São Paulo.

Fonte: InfoMoney

Adicionar um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Imagens e vídeos são de seus respectivos autores.
Uso apenas editorial e jornalístico, sem representar opinião do site.

Precisa ajustar crédito ou solicitar remoção? Clique aqui.

Publicidade