Rodovias do Paraná: Patria e Way Brasil disputam Lote 5 em leilão

Gestora Pátria e Grupo Way Brasil disputam Lote 5 de rodovias do Paraná em leilão. Entenda os investimentos e a importância estratégica das vias.
Leilão rodovias Paraná — foto ilustrativa Leilão rodovias Paraná — foto ilustrativa

A disputa pelo Lote 5 de rodovias do Paraná, com leilão marcado para esta quinta-feira, 30, promete acirramento entre a gestora Pátria e o Grupo Way Brasil. Ambas as empresas entregaram propostas para participar do certame, que definirá a concessão de importantes trechos rodoviários do estado.

Estrada estratégica para o agronegócio

O Lote 5 engloba 430,7 quilômetros de vias, incluindo as rodovias BR-158, BR-163, BR-369, BR-467 e PR-317. Essas estradas são vitais para o escoamento da produção agrícola, pecuária e industrial do Paraná, conectando o estado a importantes regiões como Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e até mesmo ao Paraguai. A expectativa é de investimentos significativos ao longo de 30 anos.

A previsão total de investimentos para o Lote 5 é de R$ 11,6 bilhões, sendo R$ 6,6 bilhões destinados a obras de infraestrutura (capex) e R$ 5,1 bilhões para conservação e serviços (opex). Este leilão marca o encerramento da série de seis certames de rodovias paranaenses iniciados em 2023.

Contexto dos leilões de rodovias no Paraná

Na semana anterior, a EPR arrematou o Lote 4, consolidando sua presença no Paraná. A Pátria e a Motiva (antiga CCR) já operam os Lotes 1 e 3, respectivamente, demonstrando o interesse de grandes players neste Mercado. O Grupo Way, por outro lado, busca sua primeira concessão no estado.

O Grupo Way Brasil, em Parceria com a gestora Kinea, obteve sucesso no leilão da Rota do Zebu (BR-262 em Minas Gerais) no ano passado. A empresa também está em processo de assumir a Rota Agro (BR-060/364 em Goiás e Mato Grosso), após a desclassificação do primeiro colocado. Sua participação no leilão do Paraná sinaliza uma estratégia de expansão no setor de infraestrutura rodoviária.

Fonte: Estadão

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