A votação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 foi adiada mais uma vez a pedido do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO) para apreciar o texto, que estava marcada para esta terça-feira, foi remarcada.
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Governo busca alternativas para aumento de receita
O Executivo está em busca de alternativas para aumentar a arrecadação, especialmente após a derrubada de uma Medida Provisória (MP) pela Câmara dos Deputados que propunha mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ainda não há um acordo sobre as novas medidas fiscais, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), se comprometeu a auxiliar o governo na identificação e aprovação de novas fontes de Receita.
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LDO 2026: Nova data ainda não definida
O presidente da CMO, senador Efraim Filho (União-PB), informou que ainda não há uma nova data definida para a votação. “Governo pede adiamento mais uma vez devido a incertezas sobre aumento de impostos e dificuldades em corte de gastos”, declarou Filho ao Valor. Membros do colegiado já especulam que a votação do texto pode ser adiada para novembro.
Impacto do adiamento na LOA e emendas parlamentares
Com a aprovação da LDO pela CMO, a matéria poderia seguir para apreciação em plenário, em sessão conjunta do Congresso. Aliados do Executivo acreditam que os mesmos parlamentares que votaram contra a MP do IOF possam apoiar novas medidas arrecadatórias. O objetivo é evitar um contingenciamento de emendas parlamentares e garantir que a Lei Orçamentária Anual de 2026 (LOA) seja votada a tempo, permitindo o pagamento de emendas no início do ano eleitoral.
O governo busca, com a reforma tributária e outras medidas fiscais, equilibrar as contas públicas e manter a credibilidade econômica diante do Mercado.
Fonte: Valor Econômico