Kinea acusa Galoppo de desvio e exige pagamento antecipado de CRI

Kinea acusa Galoppo de desviar R$ 26,3 milhões de CRI para galpões logísticos e exige pagamento antecipado. Entenda o caso.
Vencimento antecipado CRI Galoppo — foto ilustrativa Vencimento antecipado CRI Galoppo — foto ilustrativa

A Kinea, gestora de ativos do conglomerado Itaú, notificou a Galoppo, especializada em fundos imobiliários (FII), sobre um suposto desvio de R$ 26,3 milhões em recursos de um certificado de recebíveis imobiliários (CRI). O dinheiro deveria ter sido destinado à construção de galpões logísticos em Camaçari, na Bahia, mas a Kinea alega que os fundos foram direcionados a outros projetos.

Gráfico indicando movimentação de fundos, relacionado à suspeita de desvio pela Galoppo.
Ilustração de movimentação de fundos, associada à investigação da Galoppo.

Contexto do Desvio no CRI da Galoppo

O CRI em questão tinha como finalidade específica o financiamento de um projeto de expansão logística na região de Camaçari. A Kinea, como gestora do fundo investidor, afirma ter identificado que os recursos foram utilizados de forma indevida, configurando um desvio que impacta diretamente a segurança do investimento e o cumprimento do contrato.

Exigência de Vencimento Antecipado

Diante da constatação do desvio, a Kinea solicitou o vencimento antecipado do CRI. Essa medida visa mitigar os riscos financeiros e proteger os cotistas do fundo, buscando o ressarcimento dos valores que deveriam ter sido aplicados conforme o planejado. A expectativa é que a Galoppo responda à notificação e apresente soluções para a regularização da situação.

Impacto no Mercado de Fundos Imobiliários

A notícia pode gerar apreensão no Mercado de fundos imobiliários, especialmente naqueles focados em ativos logísticos. Casos de desvio de recursos em CRIs podem afetar a Confiança dos investidores e aumentar a percepção de risco em novas aplicações no setor. Analistas de mercado monitoram de perto os desdobramentos deste caso, que pode influenciar decisões de investimento futuras.

Fonte: Valor Econômico

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