Justiça ordena remoção de posts: Irmão de Lula é associado a golpes no INSS

Justiça determina remoção de posts que associam irmão de Lula, Frei Chico, a golpes no INSS. Plataformas têm 5 dias para cumprir ordem.
Irmão de Lula descontos INSS — foto ilustrativa Irmão de Lula descontos INSS — foto ilustrativa

A Justiça de São Paulo determinou que as principais redes sociais removam, em até cinco dias, publicações que vinculem José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a um esquema de descontos ilegais a aposentados. A ordem, emitida pela juíza Ana Luiza Madeiro Cruz Eserian, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), abrange plataformas como Instagram, Facebook, Google, X e Kwai, com multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. As empresas também deverão identificar os autores das postagens.

Frei Chico ocupa a vice-presidência do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), uma das entidades sob suspeita. No entanto, seu nome não consta entre os investigados formalmente no caso dos descontos associativos cobrados indevidamente de aposentados, sem autorização prévia. O Sindinapi, entre 2020 e 2024, viu suas receitas crescerem mais de 500%, um aumento que chamou a atenção da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal.

CPI do INSS Rejeita Convocação de Frei Chico

Na última quinta-feira, 16, a CPI do INSS votou e rejeitou, por 19 a 11, o requerimento para convocar Frei Chico a depor no Congresso. Em resposta, ele criticou o andamento dos trabalhos da comissão, classificando-a como um “palco político” que promove “julgamento antecipado”.

“Não temo investigação, mas o que ocorre hoje é um julgamento antecipado, antes mesmo de os fatos serem apurados. É lamentável que parte da CPMI do INSS use esse processo como palco político, em vez de buscar a verdade”, declarou Frei Chico em nota.

Investigação sobre Descontos Indevidos

O foco da investigação recai sobre a associação do Sindinapi a descontos feitos diretamente na folha de pagamento de aposentados, sem a devida autorização. O expressivo aumento nas receitas do sindicato durante o período de 2020 a 2024 levantou suspeitas e motivou a atenção de órgãos de controle como a CGU e a Polícia Federal.

Fonte: Estadão

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