Perda de Testes Covid: Justiça Condena Aeroporto de Guarulhos a Pagar R$1.5 Milhão

Justiça condena GRU Airport e Titanlog a pagar R$1.5 milhão pela perda de 10 mil testes de Covid na pandemia. Entenda os detalhes da decisão.
perda de testes de Covid — foto ilustrativa perda de testes de Covid — foto ilustrativa

A Justiça do Distrito Federal determinou que a GRU Airport, concessionária responsável pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, e a empresa de logística Titanlog paguem uma indenização de R$ 1,5 milhão. A condenação se refere à perda de aproximadamente 10 mil kits de testes de Covid-19 durante o período mais crítico da pandemia. Além de ressarcir o governo distrital, as companhias foram sentenciadas a arcar com danos materiais, morais coletivos e sociais.

Contexto da Perda dos Testes de Covid

O caso remonta a maio de 2020, quando o governo do Distrito Federal recebeu uma doação de cerca de 10 mil testes de Covid-19 da Fundação Fosun, sediada em Xangai. A carga, avaliada em R$ 530 mil, exigia condições específicas de armazenamento, com temperaturas entre -25ºC e -10ºC. No entanto, as empresas envolvidas não observaram as instruções e todos os testes se deterioraram, tornando-se inutilizáveis.

Diligência e Impacto na Saúde Pública

O juiz Paulo Afonso Cavichioli destacou na decisão que a Falta de atenção mínima das empresas GRU Airport e Titanlog em verificar as condições especiais de armazenamento foi crucial para o ocorrido. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), autor da ação, ressaltou o impacto da perda. O promotor Clayton Germano afirmou que a indisponibilidade de 9.600 kits de testes de Covid-19 representou um cenário de desassistência, violando a dignidade humana e colocando em risco a saúde e a vida da população do Distrito Federal em um momento de extrema vulnerabilidade sanitária.

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Procuradas, Empresas Não Responderam

Até o momento da publicação desta notícia, tanto a GRU Airport quanto a Titanlog não emitiram resposta oficial sobre a condenação. O espaço permanece aberto para manifestações das empresas envolvidas.

Fonte: Estadão

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