Os juros futuros iniciaram o pregão em ritmo moderado de queda, dando continuidade ao movimento positivo da sessão anterior. A tendência se alinha com a performance de outros mercados de renda fixa globalmente, mesmo com a valorização do dólar frente ao real nesta manhã.
Atualmente, o mercado opera sem novos catalisadores, com os agentes econômicos aguardando desdobramentos das discussões em Brasília sobre o Orçamento para o próximo ano, além do leilão de títulos NTN-B (atrelados ao IPCA) promovido pelo Tesouro Nacional.
Por volta das 9h20, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2027 apresentou oscilação de 13,965% para 13,935%. Já a taxa do DI com vencimento em janeiro de 2029 recuou de 13,24% para 13,20%, enquanto a do DI de janeiro de 2031 registrou queda de 13,52% para 13,485%.
No cenário Internacional, a taxa dos títulos do Tesouro americano (T-note) de dez anos operou em baixa, passando de 4,983% para 4,978%. Na Europa, o OAT francês de mesmo vencimento cedeu de 3,371% para 3,360%, e o Bund alemão de dez anos caiu de 2,580% para 2,573%.
Contexto Econômico e Brasília
A expectativa em torno das decisões orçamentárias em Brasília e a performance dos títulos públicos são fatores cruciais para a direção dos juros futuros no Brasil. A incerteza fiscal pode gerar volatilidade, enquanto sinais de controle de gastos podem impulsionar a queda das taxas.
Influência dos Mercados Globais
A correlação com mercados de renda fixa internacionais demonstra a interconexão da economia brasileira. A queda nos rendimentos de títulos em países como EUA, França e Alemanha sugere um apetite global por ativos de menor risco ou antecipação de cortes de juros, impactando também o cenário local.
Próximos Passos e Indicadores
O mercado de juros futuros continuará atento a indicadores econômicos relevantes, tanto domésticos quanto internacionais, e às sinalizações de política monetária. A análise do comportamento do dólar também é fundamental para entender a dinâmica da renda fixa no país.
Acompanhe as análises sobre o comportamento do dólar e suas implicações na economia brasileira e no mercado de juros.
Fonte: Valor Econômico