Lula tem convicção sobre indicação de Jorge Messias ao STF, diz líder do governo

Líder do governo no Senado, Jaques Wagner, indica que Lula tem convicção sobre Jorge Messias para vaga no STF. Saiba mais sobre os bastidores da indicação.
Jorge Messias STF — foto ilustrativa Jorge Messias STF — foto ilustrativa

O líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), indicou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma “convicção firmada” sobre a escolha do atual advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) deixada por Luís Roberto Barroso. A declaração surge após uma reunião entre Lula e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que defendia o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o posto.

Wagner, que intermediou o encontro, afirmou não ter certeza sobre o momento exato da decisão de Lula, mas expressou Confiança: “Eu acho que ele está com convicção firmada (sobre Messias)”. Ele ressaltou que a indicação só será oficializada após o retorno de Lula de uma viagem à Ásia e uma nova conversa com Pacheco.

“Se ele não fez agora ainda, ele vai ter que fazer na volta. Ele estava pensando, eventualmente, em fazer, mas ele ainda quer ter uma nova conversa com o Rodrigo. E óbvio que, no momento em que ele fizer o anúncio, ele acha que seria mais próprio ele estar aqui e não fazer o anúncio e ‘tchau’”, explicou o líder do governo.

Tramitação da Indicação no Senado

Sobre a relatoria da indicação no Senado, Jaques Wagner não confirmou um nome, mas demonstrou otimismo quanto à agilidade do processo. “Não acho que ele [Alcolumbre] vá segurar coisa desse tipo”, disse, afastando a possibilidade de a indicação ser travada na Casa.

Perspectivas para 2026 e Financiamento de MP

O líder governista também comentou sobre as eleições de 2026, mencionando que Lula considera Rodrigo Pacheco um nome forte para disputar o governo de Minas Gerais. “O Alcolumbre, é pública a Torcida dele pelo Rodrigo, acho absolutamente normal. O presidente continua convencido que o melhor nome para disputar é o governo de Minas é Rodrigo. Óbvio que ninguém é candidato imposto, precisa saber se ele topa”, declarou.

Em outra frente, Wagner abordou a viabilização da Medida Provisória (MP) de socorro às empresas afetadas por tarifas Estaduais, conhecida como “tarifaço”. Ele aguarda que a oposição retire dois destaques apresentados ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 168/2025, que autoriza os aportes financeiros. A votação está prevista para esta terça-feira.

“Acredito que o amadurecimento do pensamento das pessoas. Até tenho expectativa que eles retirem, mas até agora não retiraram. Se não retirarem, vou a voto”, afirmou. O PLP, se aprovado, excluirá até o fim de 2026 valores de créditos extraordinários e renúncias fiscais da MP dos limites do arcabouço fiscal, permitindo até R$ 5 bilhões em renúncias fiscais pelo programa Reintegra e um aumento de até R$ 4,5 bilhões nos aportes a fundos garantidores.

O impasse na votação reside na divergência sobre a contabilização dos recursos, com o governo defendendo que os aportes não entrem na meta fiscal, enquanto a oposição insiste que sejam contados.

Fonte: Estadão

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