A inflação na Colômbia acelerou em setembro, atingindo o maior patamar em sete meses. Este cenário fortalece a posição da maioria dos membros do conselho do banco central, que resistem à pressão política para reduzir as taxas de juros.
Os preços ao consumidor aumentaram 5,18% em setembro, superando a mediana de 5,11% prevista por analistas consultados pela Bloomberg. O índice apresentou uma elevação de 0,32% em relação ao mês anterior, segundo dados divulgados pela agência nacional de Estatísticas.
Cenário de Pressão Inflacionária
O resultado acima do esperado reforça a preocupação com a persistência da inflação no país. O Banco Central da Colômbia enfrenta um dilema entre controlar a alta dos preços e responder às demandas por estímulos à economia, que pressionam por juros mais baixos.
Decisão do Banco Central em Foco
A maioria dos membros do conselho do Banco Central da Colômbia tem defendido a manutenção das taxas de juros atuais para garantir a estabilidade de preços. A nova leitura da inflação, mais alta do que as previsões, tende a consolidar essa postura, adiando possíveis cortes.
Análise de Especialistas
Economistas apontam que a desaceleração da inflação ainda é um objetivo distante, dada a volatilidade dos preços de bens e serviços. A persistência da inflação pode levar a uma política monetária mais restritiva por um período prolongado, impactando o crescimento econômico no curto prazo.
Fonte: Bloomberg