STF: Ministros divididos sobre indicado de Lula para vaga de Barroso

Ministros do STF divididos: ala prefere Rodrigo Pacheco, enquanto outros veem Jorge Messias como opção para vaga de Barroso. Decisão cabe a Lula.
Indicado de Lula para o STF — foto ilustrativa Indicado de Lula para o STF — foto ilustrativa

A escolha para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) está gerando debates entre os ministros com maior trânsito político. Uma ala expressiva da Corte, que inclui Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Flávio Dino e Cristiano Zanin, demonstra preferência pelo senador Rodrigo Pacheco. A ministra Cármen Lúcia também se alinha a essa preferência, aproximando-se do senador.

Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília.
Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília.

Diálogo entre STF e Presidência

Em um encontro no Palácio da Alvorada, ministros como Gilmar Mendes, Flávio Dino e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, conversaram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora não tenham indicado nomes específicos, expressaram o desejo por um nome forte para a posição. Lula reiterou que a decisão final é sua, conforme previsto pela Constituição Federal, mostrando intenção de ouvir o Judiciário, mas mantendo a prerrogativa de escolha.

Divergências Internas na Corte

Contudo, nem todos os ministros compartilham a mesma preferência. Uma corrente interna do Supremo, que engloba André Mendonça, Kássio Nunes Marques e Luiz Fux, vislumbra com melhores olhos a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias. A afinidade com Messias se dá, em parte, por uma expectativa de posicionamento conservador em temas de costumes, como o caso do aborto, alinhando-se a esses ministros.

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Despedida de Barroso e especulações

Em um evento de despedida de Luís Roberto Barroso, ministros como Nunes Marques e Fux foram vistos. De acordo com relatos, a conversa entre os presentes girou em torno de amenidades, e a sucessão na cadeira do STF não foi um tópico de debate explícito. A definição do novo ministro recai sobre a análise de Lula, ponderando as diversas influências e expectativas.

Fonte: Estadão

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