Ibovespa sobe para 142 mil pontos ignorando quedas externas

Ibovespa sobe para 142 mil pontos, impulsionado por ações de primeira linha como Vale e Petrobras, ignorando quedas externas.

O Ibovespa surpreendeu nesta terça-feira (14), ignorando a queda em Nova York e alcançando os 142 mil pontos. O índice foi impulsionado pela Virada e aceleração das ações da Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3; PETR4), mesmo com a desvalorização de commodities como petróleo e minério de ferro. Grandes bancos como Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) também intensificaram suas altas, contribuindo para o movimento positivo do Mercado brasileiro.

Analistas apontam que o comportamento do Ibovespa está descolado do cenário Internacional, sem um fator claro que justifique a alta. No entanto, a melhora na projeção do PIB brasileiro pelo FMI, apesar de cortes em estimativas futuras, é vista positivamente. O desempenho dos grandes bancos pode estar ligado às expectativas favoráveis para os resultados do terceiro trimestre.

Contexto Econômico e Destaques do Dia

No cenário internacional, a tensão comercial entre China e Estados Unidos voltou a preocupar, afetando os índices de ações e as commodities. A Falta de progresso nas conversas entre as potências gera temores sobre o impacto na economia global.

No Brasil, a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi o destaque da agenda econômica. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu no Senado a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. Lá fora, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, discursou em um evento.

O setor de serviços brasileiro mostrou resiliência, avançando pelo sétimo mês consecutivo em agosto. O volume de serviços subiu 0,1% em relação ao mês anterior, indicando um carrego estatístico positivo para o terceiro trimestre.

Análise de Mercado e Perspectivas

Apesar dos indicadores positivos no setor de serviços, o cenário fiscal no Brasil e a política monetária nos EUA continuam no radar. O avanço dos juros futuros no Brasil e a valorização do dólar em relação ao real sugerem cautela. Os juros futuros avançaram, e o dólar chegou a tocar R$ 5,5196, influenciado pelas incertezas econômicas globais e locais.

O estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, comentou que o Ibovespa não demonstra uma justificativa sólida para seu comportamento atual. Ele destacou que a melhora na projeção do PIB pelo FMI é um ponto positivo, mas as incertezas fiscais e políticas permanecem como fatores de atenção para o mercado.

O resultado do volume de serviços em agosto pode impactar as expectativas de queda da Taxa Selic em 2025, indicando a cautela do Banco Central. O mercado acompanha de perto o início da temporada de balanços de grandes bancos norte-americanos.

Desempenho das Ações e Indicadores

Nesta terça-feira, Bradesco registrou alta de aproximadamente 2%, enquanto Vale subiu cerca de 0,15%. Petrobras avançou entre 0,43% (PN) e 0,99% (PN). Papéis mais sensíveis ao ciclo econômico foram impactados pela alta dos juros futuros. A Cogna foi um dos destaques de queda, cedendo 1,66%. O Ibovespa fechou o dia anterior em alta de 0,78%, aos 141.783,36 pontos.

Grandes bancos brasileiros: Bradesco, Itaú, Santander e Banco do Brasil em foco.
Ações de grandes bancos como Bradesco e Itaú impulsionaram o Ibovespa.
Bolsas de Nova York em queda, refletindo tensões comerciais.
Queda nas bolsas de Nova York contrasta com o desempenho positivo do Ibovespa.
Gráfico do volume de serviços do Brasil em alta.
Setor de serviços do Brasil avança, mas incertezas fiscais persistem.
Gráfico do Ibovespa atingindo 142 mil pontos.
Ibovespa atinge marca de 142 mil pontos impulsionado por ações de primeira linha.

Fonte: InfoMoney

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