Ibovespa sobe 1% com alta da Petrobras e petróleo em disparada

Ibovespa sobe 1% impulsionado pela Petrobras em meio à disparada do petróleo Brent. Entenda os fatores que movem o mercado e as projeções para a economia.
Ibovespa impulsionado por Petrobras e petróleo — foto ilustrativa Ibovespa impulsionado por Petrobras e petróleo — foto ilustrativa

O Ibovespa registrou uma alta de quase 1% nesta quinta-feira, impulsionado significativamente pela valorização das ações da Petrobras. O preço do petróleo tipo Brent, referência global, avançou quase 5%, ultrapassando a marca de US$ 65 o barril. Este aumento ocorre em resposta às sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia à Rússia, em uma estratégia para pressionar o Governo de Vladimir Putin a cessar a guerra contra a Ucrânia.

Adicionalmente, os investidores mantêm o foco nas negociações comerciais entre Washington e Pequim, bem como nas projeções para a política monetária brasileira. Por volta das 10h30, o índice principal da B3 operava em alta de 0,93%, atingindo 146.255 pontos, com mínima registrada em 144.881 e máxima em 146.358 pontos. No cenário Internacional, o futuro do S&P 500 apresentava desempenho estável, enquanto o índice Stoxx 600 subia 0,30%. O volume financeiro projetado para o dia no Ibovespa, no horário citado, era de R$ 11,5 bilhões.

Destaques da Petrobras e Vale no Mercado

As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras apresentaram valorização expressiva, com os papéis ON subindo 2,55% e os PN avançando 2,39%. Paralelamente, a ação da Vale também mostrou ganhos, com alta de 0,87%. No grupo das maiores altas do dia, destacaram-se Raízen PN com 6,38% de valorização e Yduqs ON, que ganhou 4,50%. Na ponta oposta, o papel do Fleury ON registrou uma queda de 1,31%.

Cenário Global e Perspectivas Econômicas

O desempenho do Ibovespa reflete um cenário global de incertezas, onde tensões comerciais entre grandes potências e eventos geopolíticos influenciam diretamente os mercados de commodities e o fluxo de investimentos. A disparada do petróleo, embora beneficie empresas do setor energético como a Petrobras, adiciona um componente de inflação global que pode impactar as decisões de política monetária em diversos países, incluindo o Brasil.

Analistas monitoram de perto a evolução das sanções contra a Rússia e seu impacto no suprimento de energia, bem como os desdobramentos da guerra na Ucrânia. A expectativa é que a volatilidade nos preços do petróleo se mantenha elevada no curto prazo, com potenciais reflexos nos índices de bolsas e nas projeções de crescimento econômico para as principais economias globais.

Em relação à política monetária brasileira, a atenção se volta para os próximos comunicados do Banco Central e as sinalizações sobre a taxa Selic. Qualquer indício de mudanças na trajetória da inflação ou no cenário fiscal do país pode alterar as expectativas do mercado e influenciar o comportamento do Ibovespa.

Fonte: Valor Econômico

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