O Ibovespa alcançou um novo Recorde histórico de fechamento nesta sessão, demonstrando resiliência mesmo diante de um cenário global de aversão ao risco. Enquanto os mercados acionários americanos, especialmente as ações de tecnologia, apresentavam amplas perdas, o principal índice da bolsa brasileira conseguiu se manter em território positivo.
O novo marco histórico foi atingido com 150.704 pontos, registrando uma alta de 0,17% na sessão. Durante o dia, o índice oscilou entre a mínima de 149.979 pontos e a máxima de 150.888 pontos, com um volume financeiro negociado de R$ 15,09 bilhões.
Fatores de Sustentação do Ibovespa
A sustentação do Ibovespa veio principalmente dos papéis da Petrobras, que contrabalançaram a Falta de apoio de outras blue chips, como a Vale, e permitiram que o índice se descolasse do viés negativo predominante nos outros mercados globais. Em Wall Street, o Dow Jones caiu 0,53%, o S&P 500 cedeu 1,17% e o Nasdaq amargou uma perda de 2,04%.
Desempenho Contrária ao Mercado Internacional
A capacidade do Ibovespa de atingir um novo Recorde em um dia marcado pela aversão ao risco nos mercados internacionais, especialmente na bolsa de Nova York com quedas significativas no Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, destaca a força de fatores internos ou a seletividade dos investidores em relação aos ativos brasileiros. A liquidação observada em techs americanas não contagiou o índice brasileiro em seu patamar mais alto.
Impacto das Blue Chips e Perspectivas
Embora não tenha contado com o suporte generalizado de todas as blue chips, a performance positiva das ações da Petrobras foi crucial para impulsionar o Ibovespa à sua nova máxima. Essa sustentação individual demonstra a importância de determinados setores ou empresas para a composição do índice e para a definição de tendências de mercado no Brasil. Analistas monitoram de perto como essa tendência se manterá diante das incertezas econômicas globais e de possíveis desdobramentos na política econômica.
Fonte: Valor Econômico