Ibovespa, Dólar e Juros: Entenda os Fatores de Movimentação Nesta Quarta

Acompanhe em tempo real o Ibovespa, dólar e juros nesta quarta-feira. Entenda os fatores globais e nacionais que movem os mercados financeiros.
Ibovespa, Dólar e Juros — foto ilustrativa Ibovespa, Dólar e Juros — foto ilustrativa

A Bolsa de Valores brasileira, acompanhada pelo Ibovespa, o dólar e os juros, opera sob forte influência de eventos globais e domésticos nesta quarta-feira. A decisão de política monetária do Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos e a divulgação de balanços corporativos internacionais e nacionais são os principais catalisadores do dia. Investidores buscam compreender o cenário econômico e as perspectivas para os mercados.

O que move os mercados nesta quarta-feira?

A quarta-feira é marcada pela expectativa em relação ao Federal Reserve (FED), que anunciará sua decisão sobre a taxa de juros nos EUA às 15h (horário de Brasília). A projeção é de um corte de 0,25 ponto percentual, com o Mercado atento ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, para sinais sobre futuras decisões. Além disso, o encerramento do programa de aperto quantitativo pelo Fed é uma possibilidade que será avaliada.

No cenário corporativo, a divulgação de resultados de grandes empresas como Alphabet, Meta e Microsoft após o fechamento do mercado americano adiciona volatilidade. No Brasil, o Santander (SANB11) já divulgou Lucro líquido de R$ 4 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 9,4% em relação ao ano anterior e acima das expectativas. Outras empresas como Bradesco, Motiva e ISA Energia também apresentarão seus balanços.

Ações Globais em Destaque

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente mistos, com o índice Nikkei 225 do Japão atingindo um novo recorde histórico. A expectativa de um acordo comercial entre Estados Unidos e China, com reunião agendada entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, impulsiona o otimismo. Ações chinesas alcançaram máximas de 10 anos, beneficiadas por balanços corporativos e pela expectativa da reunião.

Na Europa, os mercados operam sem direção única, enquanto investidores aguardam a decisão do FED e resultados corporativos. Empresas como Airbus, UBS e Banco Santander estão no radar.

Gráfico ilustrando o desempenho do mercado financeiro
Cenário econômico global e seus reflexos nos mercados.

Cenário Brasileiro: Dólar, Juros e Combustíveis

O dólar comercial encerrou o dia anterior com baixa de 0,19%, refletindo a tendência global da moeda. A cotação ficou em R$ 5,360, com mínima em R$ 5,353 e máxima em R$ 5,388. Os juros futuros (DIs) também apresentaram altas na maioria dos vértices na sessão anterior.

A Petrobras (PETR3, PETR4) anunciou recentemente reduções nos preços da gasolina e do diesel. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os preços dos combustíveis no Brasil seguem abaixo da paridade internacional. O diesel A S10 (média nacional) apresenta queda de 11% (-R$ 0,35), enquanto a gasolina A (média nacional) registra queda de 1% (-R$ 0,02).

Análises e Perspectivas de Mercado

O Ibovespa fechou a sessão anterior com alta de 0,31%, atingindo 147.428,90 pontos, seu maior patamar de fechamento histórico. A expectativa de corte de juros nos EUA e a possibilidade de um acordo comercial entre Trump e Xi Jinping são fatores que impulsionam o índice. O JPMorgan vê espaço para o Ibovespa atingir 155 mil pontos, destacando ações consideradas “baratas”.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que a dívida dos EUA pode chegar a 143% do PIB até 2030, um reflexo de cortes de impostos e aumento de gastos federais.

A Confiança da Indústria recuou pela sétima vez no ano, segundo o FGV IBRE, caindo 0,7 ponto em outubro para 89,8 pontos.

Gráfico da evolução do Ibovespa
O Ibovespa segue em patamares históricos.

Vídeo: O que esperar do Ibovespa e do Dólar?

Outras Notícias Relevantes

A Sequoia adia novamente a divulgação de balanços do 1º e 2º tri, citando negociações com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A Cogna está sob análise de analistas quanto à performance de suas ações após uma disparada de 240% em 2025. A Intelbras (INTB3) registrou lucro líquido de R$ 147,9 milhões no 3º trimestre, um aumento de 14,3% anualmente. O Fleury adquiriu o laboratório LSL por R$ 34 milhões, expandindo sua atuação no interior paulista.

No cenário internacional, Israel afirmou que manterá o cessar-fogo em Gaza, apesar de relatos de ataques. O Exército israelense reiterou seu compromisso com o acordo, enquanto autoridades de saúde palestinas reportaram vítimas. O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, pediu ao governo do Japão que conceda ao Banco do Japão maior liberdade para aumentar os juros.

O estoque de crédito no Brasil subiu 1,1% em setembro, de acordo com o Banco Central, com inadimplência em 5,3% e spread bancário em 31,9 pontos percentuais no segmento de recursos livres.

Em relação à segurança pública, o Presidente Lula convocou uma reunião com ministros para discutir a crise de segurança no Rio de Janeiro após corpos serem encontrados em uma mata. A guerra no Rio já registrou mais de 100 mortos.

Os preços do petróleo operam em alta, com o WTI a US$ 60,37 o barril e o Brent a US$ 64,66. O minério de ferro na China avançou 1,96%, a 804,50 iuanes.

Fonte: InfoMoney

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