Hugo Motta é vaiado em evento com Lula; público grita ‘sem anistia’

Hugo Motta, presidente da Câmara, é vaiado em evento com Lula e ouve gritos de ‘sem anistia’ por professores no Rio de Janeiro.
Hugo Motta vaiado — foto ilustrativa Hugo Motta vaiado — foto ilustrativa

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, foi alvo de vaias ao iniciar seu discurso em um evento do governo federal dedicado ao Dia dos Professores, realizado no Rio de Janeiro. A plateia, composta majoritariamente por profissionais da educação, também entoou gritos de “sem anistia”, em referência a um projeto de lei em tramitação na Câmara.

Durante as vaias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se levantou e permaneceu ao lado de Motta até o fim de sua fala. Ambos trocaram sorrisos em meio aos Protestos.

Discurso de Hugo Motta e foco em educação

Hugo Motta não comentou diretamente as vaias nem o tema da anistia em seu discurso. Ele destacou a aprovação do Sistema Nacional de Educação e a chegada do Plano Nacional de Educação à Câmara. O presidente da Câmara elogiou Lula, afirmando que ele é “sem dúvida alguma o presidente que mais fez pela educação no Brasil”.

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Recentemente, Motta tem direcionado seus esforços para pautas relacionadas à educação básica, buscando superar desgastes de episódios anteriores, como a PEC da Blindagem. Na última terça-feira, foram aprovadas seis propostas importantes, incluindo o piso salarial nacional para professores temporários e o aprimoramento do Marco Legal da Primeira Infância.

Anúncios e crítica de Lula ao Congresso

O evento, sediado na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico, também marcou o anúncio pelo Governo Lula do início da emissão da Carteira Nacional Docente, um documento para identificar professores de todas as redes de ensino do país.

Posteriormente, em seu próprio discurso, Lula criticou o Congresso Nacional, dirigindo-se a Motta. O presidente afirmou que o Congresso atual “nunca teve o baixo nível como tem agora”, direcionando Críticas à “extrema-direita que se elegeu em 2022”. Ele exemplificou com a conduta de políticos que negam a existência da Covid-19, desvalorizam vacinas ou indicam tratamentos ineficazes.

Fonte: Estadão

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