Haddad: Selic deve cair com melhora na inflação e juros reais altos

Fernando Haddad defende queda da Selic diante da melhora da inflação. Ministro considera juros reais de 10% insustentáveis para o Brasil.
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Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de entrevista coletiva à imprensa em Brasília 28/08/2025 REUTERS/Jorge Silva

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a taxa Selic terá que cair, apesar de possíveis pressões sobre o Banco Central para manter os juros elevados. Haddad baseou sua declaração na melhora das expectativas de Mercado e nos dados atuais de inflação.

Juros Reais no Brasil: Análise de Haddad

Durante um evento promovido pela Bloomberg em São Paulo, Haddad comentou a situação dos juros um dia antes da decisão do Banco Central sobre a taxa básica. Ele destacou que uma taxa real de juros de 10% no Brasil é insustentável e não faz sentido.

Gráfico de desempenho do Ibovespa, indicando flutuações do mercado financeiro.
Desempenho do Ibovespa em dia de decisão do Copom.

Pressões sobre o Banco Central e Expectativas de Mercado

O ministro ressaltou que, mesmo diante de pressões para que o Banco Central não reduza a taxa de juros, a tendência natural diante de uma inflação controlada e de expectativas mais baixas é a queda da Selic. A declaração de Haddad reforça a expectativa do mercado por um corte na taxa de juros em breve.

O Impacto da Selic na Economia Brasileira

A taxa Selic é o principal instrumento de política monetária do Brasil e influencia todas as outras taxas de juros do país, incluindo as de empréstimos e financiamentos. Uma Selic mais baixa tende a estimular o consumo e os investimentos, impulsionando a atividade econômica. Por outro lado, juros altos podem frear o crescimento, mas são usados para controlar a inflação.

A visão do Ministério da Fazenda é que a atual taxa de juros real, que considera a inflação descontada da taxa nominal, está em patamares excessivos para a economia brasileira, especialmente com a perspectiva de melhora nos índices inflacionários.

Fonte: InfoMoney

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