Haddad: Selic cairá apesar de pressão bancária e mercado cético

Fernando Haddad afirma que a Selic cairá apesar da pressão dos bancos e do mercado cético. Entenda os argumentos do ministro e os indicadores econômicos do Brasil.
Selic cairá — foto ilustrativa Selic cairá — foto ilustrativa

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a taxa Selic precisará cair, mesmo diante da pressão exercida pelos bancos para que o Banco Central (BC) não reduza os juros. Haddad destacou que uma taxa de juros real de 10% é insustentável, especialmente com a inflação convergindo para a meta estabelecida.

Em evento em São Paulo, o ministro ressaltou que o Brasil apresenta indicadores econômicos positivos, contrariando análises de setores liberais. Ele enfatizou que o governo Luiz Inácio Lula da Silva tem como objetivo entregar, ao final do mandato, os menores índices de inflação e desemprego da história do país, além do maior crescimento econômico desde 2010.

Reforma da Renda e Combate à Desigualdade

Haddad também abordou a importância da Reforma da Renda, que deverá ser votada em breve, como um meio de reduzir a desigualdade e impulsionar o crescimento econômico. Segundo o ministro, a persistente desigualdade social no Brasil é um entrave significativo para o avanço econômico. Ele prevê que o governo Lula conseguirá registrar o menor índice de Gini da história recente, demonstrando sensibilidade social e compromisso com a redução das disparidades.

Melhora no Ambiente de Negócios e Investimentos

O ministro destacou os avanços na criação de um ambiente de negócios mais favorável no Brasil nos últimos três anos, o que tem atraído investimentos significativos. Ele citou o grande volume de leilões de infraestrutura, como rodovias, realizados pela B3. Haddad mencionou que o Ministério dos Transportes, por exemplo, duplicará a média de negócios dos quatro anos anteriores, evidenciando a alta competitividade dos leilões brasileiros e o potencial de atração de capital estrangeiro e nacional para projetos de grande envergadura.

Fonte: Estadão

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