Haddad defende queda de juros e critica pessimistas com a economia

Fernando Haddad defende queda da taxa Selic e critica pessimismo de mercado e imprensa. Entenda o impacto na economia e a expectativa do Copom.
Ministro Fernando Haddad em evento, defendendo a queda da taxa de juros na véspera da reunião do Copom. Ministro Fernando Haddad em evento, defendendo a queda da taxa de juros na véspera da reunião do Copom.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou que, se estivesse na presidência do Banco Central (BC), votaria pela redução da taxa básica de juros, atualmente em 15% ao ano. Segundo Haddad, a economia brasileira tem apresentado melhoras significativas desde o início de seu mandato, não justificando os juros em patamares tão elevados.

A declaração surge na véspera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), onde o Mercado financeiro projeta unanimemente a manutenção da taxa Selic em 15%. Haddad expressou sua convicção de que a taxa de juros precisa ser reduzida em breve.

Inflação e Pessimismo

Para o ministro, a economia brasileira está mais robusta do que quando assumiu o cargo. Ele criticou a percepção negativa de alguns setores da imprensa e do mercado financeiro, atribuindo parte desse pessimismo a perdas financeiras individuais. “O que vejo gente torcendo contra o país é impressionante. O cara [do mercado financeiro] perdeu dinheiro e põe a culpa no Governo, mas perdeu porque apostou de maneira errada”, afirmou Haddad.

Ele ressaltou que a inflação está sob controle, desmentindo previsões negativas. “Diziam que a inflação estava dentro da meta em 2027, e estamos conseguindo nesse ano.” O ministro também comentou que “comentaristas na televisão falam mal da economia” sem analisar os índices econômicos recentes.

Legislação e Futuro

Haddad destacou a aprovação de leis importantes nos últimos três anos, assegurando que nenhuma delas será revogada por serem consideradas corretas e benéficas para a economia. Ele percebe que os parlamentares estão, gradualmente, compreendendo melhor as pautas econômicas propostas pelo governo.

O ministro também mencionou que a oposição já não consegue mais pautar a economia do país, indicando um cenário mais favorável para as políticas governamentais.

Apesar da divergência pública sobre a política de juros, a expectativa do mercado para a decisão do Copom nesta quarta-feira (04) é de manutenção da taxa. Analistas apontam que a volatilidade cambial pode influenciar a decisão do Banco Central.

Fonte: Valor Econômico

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