Haddad: “Asfixiar” financeiramente o crime organizado é crucial

Fernando Haddad defende “asfixia financeira” ao crime organizado e pede apoio para endurecer regras contra devedores contumazes.
asfixia financeira crime organizado — foto ilustrativa asfixia financeira crime organizado — foto ilustrativa

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a necessidade de “asfixiar” financeiramente o crime organizado, defendendo medidas rigorosas contra devedores contumazes.

Em um apelo direto ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, Haddad pediu mobilização da bancada do PL na Câmara para aprovar o projeto que endurece as regras contra o devedor contumaz. Este tipo de contribuinte é definido como aquele que, de forma deliberada e recorrente, deixa de pagar impostos com o objetivo de burlar a legislação tributária.

Fernando Haddad em coletiva de imprensa sobre megaoperação.
Ministro Fernando Haddad defende combate financeiro ao crime.

Combate às facções e financiamento ilícito

Em meio a megaoperações contra facções criminosas como o Comando Vermelho no Rio e o PCC em São Paulo, Haddad destacou que a sonegação fiscal é uma porta de entrada para o crime organizado. O ministro afirmou que estão em curso ações para sufocar as fontes de lucro das facções, com foco em setores como o de combustíveis.

“Essa é uma das principais fontes de financiamento do crime organizado no Rio”, declarou Haddad em Entrevista a jornalistas. “Além da questão territorial — de cumprir mandado de prisão —, se não asfixiar o financiamento, não vai dar certo. Nós temos que entrar por cima, combatendo e asfixiando.”

Projeto contra Devedores Contumazes: Uma Ferramenta Essencial

Durante a coletiva de imprensa em São Paulo, Fernando Haddad reiterou a importância do projeto de lei que visa endurecer as regras contra o devedor contumaz, posicionando-o como uma medida eficaz no combate à atuação das facções criminosas. A iniciativa busca dificultar a permanência de indivíduos e empresas que sistematicamente evadem suas obrigações fiscais, frequentemente ligadas a atividades ilícitas.

Fonte: G1

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