Bagagem de Mão: Relator na Câmara Restringe Gratuidade a Voos Domésticos

Relator na Câmara propõe gratuidade de bagagem de mão apenas em voos domésticos. Saiba os detalhes da nova proposta que restringe o benefício.
gratuidade de bagagem de mão — foto ilustrativa gratuidade de bagagem de mão — foto ilustrativa

O deputado Neto Carletto (Avante-BA) apresentou um substitutivo ao Projeto de Lei 5.041/2025, que propõe o direito ao transporte gratuito de uma bagagem de mão e um item pessoal em voos comerciais. O novo texto, no entanto, restringe o benefício apenas aos voos domésticos, excluindo as rotas internacionais.

A proposta já recebeu parecer favorável em importantes comissões da Câmara dos Deputados, incluindo Viação e Transportes, Defesa do Consumidor e a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). O texto agora aguarda votação em plenário nas próximas semanas.

Detalhes do Novo Relatório Sobre Bagagem de Mão

Pelo relatório, o passageiro poderá levar gratuitamente uma mala de mão e um item pessoal, desde que o volume atenda aos limites de peso, tamanho e quantidade definidos pelas companhias aéreas. Caso o espaço na cabine seja insuficiente, a bagagem deverá ser despachada sem custo adicional. Se exceder os limites estabelecidos, a empresa poderá cobrar o serviço de despacho conforme as regras aplicáveis.

O texto também determina que todas as condições de transporte sejam exibidas de forma clara e acessível nos canais de venda das companhias aéreas. “A medida busca proteger os consumidores contra práticas abusivas, mantendo um direito historicamente reconhecido aos passageiros e evitando que itens básicos de transporte se tornem produtos opcionais”, afirmou Carletto.

Deputado Neto Carletto apresenta proposta sobre bagagem de mão.
Deputado Neto Carletto propõe restrição da gratuidade de bagagem de mão a voos domésticos.

Exclusão dos Voos Internacionais

No parecer, o relator argumenta que a extensão da gratuidade ao mercado Internacional poderia impactar negativamente a oferta de voos operados por empresas de baixo custo, especialmente em rotas sul-americanas. “Após discussões com os principais atores do setor, das esferas pública e privada, decidimos por limitar o âmbito do projeto aos voos domésticos, que respondem por praticamente 80% do número de passageiros da aviação brasileira”, justificou o parlamentar.

De acordo com Carletto, o objetivo é preservar a competitividade das companhias aéreas e, ao mesmo tempo, garantir maior transparência e proteção ao consumidor no transporte doméstico. A decisão reflete um esforço para equilibrar os interesses do setor aéreo com os direitos dos passageiros.

Avião da Azul em voo doméstico.
A proposta visa garantir o direito à bagagem de mão gratuita em voos dentro do Brasil.

Fonte: InfoMoney

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