Governo busca salvar consenso de MP caduca e adiar rombo fiscal

Governo prioriza salvar consenso de MP caduca sobre revisão de despesas para mitigar rombo fiscal. Entenda os próximos passos e o impacto.
Senador Randolfe Rodrigues em reunião sobre LDO, discutindo a revisão de despesas e o impacto fiscal no Brasil. Senador Randolfe Rodrigues em reunião sobre LDO, discutindo a revisão de despesas e o impacto fiscal no Brasil.

O Governo federal, liderado pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), busca preservar as revisões de despesas que obtiveram consenso no Congresso antes da caducidade da Medida Provisória (MP) alternativa ao IOF. O objetivo é mitigar o rombo fiscal decorrente da derrubada da MP original. “A prioridade é salvar da MP que caducou o que era consensual antes dela perder a validade,” declarou Rodrigues.

Revisão de Despesas no Foco Governamental

Em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Rodrigues destacou que a revisão de gastos foi amplamente acordada. “O consenso é em relação às despesas. Houve um amplo acordo no Congresso; ninguém se posicionou contra o corte de gastos”, afirmou o senador.

Senador Randolfe Rodrigues em reunião sobre LDO
Senador Randolfe Rodrigues busca consenso para mitigar impacto fiscal.

Impacto Fiscal e Próximos Passos

A revisão das despesas, segundo o senador, tem o potencial de gerar aproximadamente R$ 15 bilhões para os cofres públicos ao longo de dois anos. Novas discussões estão em andamento, incluindo a necessidade de uma nova reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para alinhar as próximas estratégias.

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Posição sobre Licenciamento Ambiental

Em outro ponto, questionado sobre o projeto de Licenciamento ambiental, Rodrigues indicou que o Poder Executivo defende a manutenção dos vetos presidenciais relacionados ao tema. A equipe econômica segue monitorando de perto as negociações políticas para garantir a estabilidade fiscal e evitar novas crises orçamentárias.

Fonte: Valor Econômico

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