Haddad: Governo Lula entregará melhor resultado fiscal desde 2015

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva apresentará o melhor resultado fiscal do Brasil desde 2015, ano em que se iniciou uma crise fiscal no país. A declaração foi feita em um evento da Bloomberg Green sobre a COP30, em São Paulo.

“Nós vamos entregar o melhor resultado fiscal do País em quatro anos [de Governo], mesmo considerando tudo o que se pagou de calote do governo anterior”, disse Haddad. Ele rechaçou a ideia de que o país esteja em crise fiscal, classificando-a como um “delírio” sem fundamento econômico.

O ministro enfatizou que o Ministério da Fazenda não abrirá mão do objetivo de organizar as contas públicas, que, segundo ele, estão desordenadas desde 2015. “Estão falando que eu vou mudar a meta de resultado primário desde 2023, eu não mudei nenhuma vez e cumpro todo ano”, declarou.

Haddad ressaltou que o governo Lula tem consistentemente apresentado resultados superiores aos herdados. Ele citou que, em todos os aspectos, o desempenho tem sido melhor.

Contexto da Promessa Fiscal

A declaração de Haddad surge em um momento de atenção às contas públicas brasileiras. A promessa de um resultado fiscal Recorde desde 2015, se confirmada, representaria um marco na gestão econômica do atual governo, apesar dos desafios herdados e das pressões de gastos.

Visão do Ministro sobre a Crise Fiscal

Fernando Haddad demonstrou Confiança na trajetória fiscal do governo, minimizando as preocupações sobre uma alegada crise. Para ele, a desorganização fiscal remonta a 2015, e a atual gestão tem trabalhado para reverter esse quadro, cumprindo as metas estabelecidas para o resultado primário anualmente.

Impacto e Próximos Passos

A capacidade do governo em entregar um resultado fiscal consistente e positivo pode influenciar a confiança de investidores e agências de rating, além de abrir espaço para possíveis melhorias na nota de crédito do país. A manutenção das metas e a Disciplina fiscal serão cruciais para a consolidação da credibilidade econômica.

Fonte: InfoMoney