Governo Reúne Em Planalto Após Megaoperação Policial Letal No Rio

Governo federal se reúne no Planalto após megaoperação policial letal no Rio de Janeiro. Crise de segurança e trocas de acusações marcam o momento.
megaoperação policial Rio de Janeiro — foto ilustrativa megaoperação policial Rio de Janeiro — foto ilustrativa

O governo federal está reunido no Palácio do Planalto nesta terça-feira (28) para discutir a megaoperação policial que resultou na morte de pelo menos 64 pessoas no Rio de Janeiro. O encontro, que começou no fim da tarde, segue em andamento.

Estão presentes na reunião o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, e os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffman (Relações Institucionais). Representantes dos ministérios da Justiça, da Defesa e da Polícia Federal também participam.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava em voo de retorno da Malásia, não participa da reunião. Sua previsão de chegada a Brasília era para depois das 20h40 desta terça-feira.

Troca de Acusações Entre Esferas de Governo

A operação policial, que teve como alvo o Comando Vermelho e se tornou a mais letal da história do Rio de Janeiro, gerou uma troca de acusações entre os governos federal e estadual. O governador Cláudio Castro (RJ) declarou em coletiva que se sentia “sozinho”, criticando a alegada Falta de apoio da União.

Castro mencionou que pedidos de empréstimo de veículos blindados das Forças Armadas foram negados diversas vezes ao longo do ano. Segundo ele, o Governo federal exigia um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) por parte da Presidência da República para atender às solicitações. Ele apontou que o presidente Lula tem se posicionado contra a decretação de GLO para atuação das Forças Armadas em estados.

Reunião no Planalto sobre operação policial no Rio de Janeiro
Reunião no Planalto discute megaoperação policial no Rio.

Em resposta, o Ministério da Defesa emitiu uma nota informando que um pedido do governo do Rio foi recebido em janeiro. O pedido estava relacionado a uma tragédia ocorrida em dezembro de 2024, quando uma militar da Marinha faleceu. Em razão disso, blindados foram posicionados nas proximidades do Hospital Naval Marcílio Dias, respeitando o limite legal em torno de instalações militares, como medida de segurança.

Fonte: G1

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