Lula: Governadores de direita usam mortes no Rio como palanque eleitoral

Aliados de Lula criticam governadores de direita, incluindo Claudio Castro, por usarem mortes no Rio como “palanque eleitoral” para 2026. Veja análise.
governadores usam mortes no Rio como palanque — foto ilustrativa governadores usam mortes no Rio como palanque — foto ilustrativa

Aliados do presidente Lula (PT) criticaram o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), e outros governadores de oposição. Eles acusam Castro de utilizar a recente operação policial, que resultou em mais de cem mortos e se tornou a mais letal da história do país, como um palanque eleitoral para as eleições de 2026.

Governo critica uso de tragédia para fins eleitorais

Políticos próximos a Lula afirmam que a ação policial foi utilizada por Castro e seus aliados para fins eleitorais, classificando o ocorrido como uma chacina. O presidente do PT, Edinho Silva, declarou nas redes sociais que é lamentável que governadores ataquem o presidente Lula, montando um “palanque sobre os corpos de centenas de mortos”. Ele ressaltou que a derrota do crime organizado exige competência, citando a operação Carbono Oculto como exemplo.

Operação policial no Rio de Janeiro com grande número de mortos.
Operação policial no Rio de Janeiro deixa mais de cem mortos.

Solidariedade entre governadores de oposição

Cinco governadores de direita se reuniram virtualmente para prestar apoio a Castro. Entre eles estavam Tarcísio de Freitas (São Paulo, Republicanos), Romeu Zema (Minas Gerais, Novo), Ronaldo Caiado (Goiás, União Brasil), Jorginho Mello (Santa Catarina, PL) e Mauro Mendes (Mato Grosso, União Brasil). Uma nova reunião presencial está prevista para ocorrer no Rio de Janeiro.

Críticas à “chacina eleitoral”

Marcelo Freixo, presidente da Embratur, classificou a ação policial como uma “chacina eleitoral” com viés político, argumentando que o número de chacinas aumenta em período pré-eleitoral. Ele contestou a alegação de Falta de auxílio federal, afirmando que o combate ao crime organizado requer foco no crime financeiro. Freixo relembrou a operação Carbono Oculto, que desarticulou um esquema criminoso ligado ao Mercado financeiro, como um modelo de combate eficaz.

Claudio Castro, governador do Rio de Janeiro, em coletiva de imprensa.
Governador do Rio, Claudio Castro, defende ação policial.

Posições de parlamentares

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (Rio de Janeiro), anunciou que o governo federal implementará uma força-tarefa de inteligência e investigação, similar à operação Carbono Oculto. Deputadas como Talíria Petrone (PSOL-RJ) e Benedita da Silva (PT-RJ) criticaram a gestão da segurança pública do Rio, com Petrone chamando Castro de incompetente e covarde, e Silva de inconfiável. Jandira Feghali (PC do B-RJ) acusou o governo de praticar a “política da chacina” e usar o medo para fins eleitorais.

Fonte: Folha de S.Paulo

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