O Palácio do Planalto planeja um investimento de R$ 179 mil em alimentos destinados ao gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Embora o contrato não especifique um prazo de duração, estima-se que os suprimentos abasteçam as necessidades por aproximadamente cinco meses, mantendo o ritmo de consumo registrado no ano anterior.
Detalhes da Licitação de Alimentos para o Gabinete Presidencial
A licitação, que ocorrerá em formato de pregão eletrônico, contempla uma variedade ampla de produtos, desde hortifrútis até itens industrializados e água mineral. Os documentos detalham que as compras visam suprir o gabinete de Lula, incluindo o atendimento a reuniões de autoridades com o presidente nas dependências do Planalto. O fornecimento será realizado conforme a demanda.

Entre os itens listados na licitação, destacam-se 6,4 toneladas de laranjas pera, 200 kg de pães mini croissant, 72 centos de salgadinhos variados (como quibes, pastéis e coxinhas), 50 kg de presunto Parma, 25 kg de goiabada cascão e 3 mil ovos caipiras.
Alimentos Mais Caros e Distribuição por Grupo
A composição da lista de compras revela a distribuição dos Custos. O grupo de hortifrútis representa a maior fatia, com R$ 98,6 mil. Em seguida, vêm os frios (R$ 44,3 mil), panificação (R$ 22,4 mil), industrializados (R$ 7,6 mil) e água mineral (R$ 6 mil). Entre os itens individuais de maior valor, a laranja pera lidera com R$ 38,4 mil pelas 6,4 toneladas, seguida pelo mini croissant (R$ 9,1 mil pelos 200 kg) e melão rei (R$ 8,1 mil pelos 800 kg).
Comparativo com Licitações Anteriores
A licitação atual apresenta diferenças em relação à anterior, realizada no final de 2024, que totalizou R$ 470 mil. Embora muitos itens tenham sido mantidos, houve uma redução significativa nas quantidades de diversos produtos. Por exemplo, a demanda por muçarela caiu de 1.400 kg para 200 kg, e ovos de galinha de 132 mil para 7,5 mil. No entanto, os volumes de pães mini croissant e bolos prontos foram mantidos em 200 kg e 90 kg, respectivamente.
A Presidência da República, ao ser contatada, não forneceu comentários sobre o processo de licitação.
Fonte: Estadão