A redução no preço da gasolina pela Petrobras, após semanas de defasagem em relação aos Custos internacionais do petróleo, foi recebida sem surpresas pelo mercado financeiro. Embora algumas instituições tenham ajustado suas projeções para o IPCA deste ano, a inflação implícita de curto prazo nos títulos públicos federais (NTN-Bs) não apresentou movimentações significativas nesta segunda-feira, pois os investidores já haviam precificado o reajuste nos dias anteriores.
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Impacto Contido nas NTN-Bs de Curto Prazo
Apesar da expectativa geral de que a queda no preço da gasolina pudesse influenciar os títulos indexados à inflação, a antecipação do movimento pelo Mercado limitou o impacto nas NTN-Bs de curto prazo. A venda desses papéis continuou, elevando as taxas, mas de forma contida. Isso sugere que a decisão da Petrobras já estava amplamente precificada nas expectativas dos investidores.
Expectativas Inflacionárias e a Revisão de Estimativas
O cenário inflacionário permanece no radar dos analistas. Mesmo com a recente medida da Petrobras, diversas casas de análise revisaram suas projeções para o IPCA deste ano. No entanto, a reação do mercado de títulos públicos demonstra que a política de preços da estatal já vinha sendo acompanhada de perto, sem grandes sustos com o reajuste anunciado.
Movimentação do Mercado de Petróleo e Derivados
A defasagem nos preços internos da gasolina vinha sendo observada em semanas anteriores, refletindo flutuações no mercado Internacional de petróleo. A decisão de corte pela Petrobras busca alinhar os preços domésticos com a referência externa, um movimento estratégico que impacta diretamente o consumidor final e as expectativas inflacionárias de curto prazo.
Fonte: Valor Econômico