Flávio Bolsonaro critica aliança de Eduardo Paes com PL: ‘Não fui consultado’

Senador Flávio Bolsonaro critica possível aproximação entre Eduardo Paes e o PL no Rio de Janeiro. “Não fui consultado”, afirma.
Flávio Bolsonaro critica Eduardo Paes — foto ilustrativa Flávio Bolsonaro critica Eduardo Paes — foto ilustrativa

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) expressou descontentamento com a possibilidade de aproximação entre o Partido Liberal (PL) e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD). A aproximação, que também envolveria o governador Cláudio Castro (PL), foi criticada por Flávio, que se declarou não ter sido consultado sobre os planos.

“Vi na imprensa, algumas horas atrás, que o PL no Rio de Janeiro estaria junto com Eduardo Paes em 2026. Não fui consultado e acredito que o eleitor de direita no Rio — o mais importante para uma decisão dessas — também não foi”, declarou o senador.

Questionamentos sobre coerência

Flávio Bolsonaro levantou dúvidas sobre a viabilidade de uma aliança que contemple tanto o ex-presidente Jair Bolsonaro quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Como dá pra ser palanque de Bolsonaro e de Lula ao mesmo tempo? Ser contra e a favor de traficante? Ser contra e a favor de aborto?”, questionou.

O senador também mencionou que o partido está avaliando “alguns nomes fortes para a disputa ao Governo do RJ”. “Em breve boas novidades!”, concluiu.

Contexto da aproximação

As declarações de Flávio ocorreram após Eduardo Paes indicar, durante um evento de filiação partidária, uma possível aliança com o PL. A fala do prefeito foi interpretada como uma resposta a Bruno Bonetti, presidente municipal do PL, que havia condicionado o apoio do partido ao prefeito à sua aderência a Bolsonaro ou ao candidato indicado pelo ex-presidente.

“Alguém disse que essas especulações só teriam consequência se a gente fizesse uma dedicatória de amor a fulano ou beltrano. Eu não tenho dúvida de que vamos estar juntos, mas por um só amor: o amor ao Estado do Rio de Janeiro“, afirmou Paes, sinalizando sua disposição para negociações.

Fonte: Estadão

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