FictorPay Sofre Ataque Hacker e Investiga Desvio de Dinheiro

Fintech FictorPay confirma ataque hacker e investiga desvio de dinheiro. Medidas de segurança estão sendo adotadas e autoridades notificadas.
FictorPay ataque hacker — foto ilustrativa FictorPay ataque hacker — foto ilustrativa

A fintech FictorPay informou ter sido alvo de um ataque hacker no último domingo (19), e está investigando a possibilidade de desvio de recursos durante a invasão. A empresa, especializada em soluções financeiras tecnológicas, teve sua segurança comprometida através de uma empresa terceirizada que lhe presta serviços.

Sede do Banco Central do Brasil em Brasília.
Banco Central do Brasil (BC). Foto: Adriano Machado/ Reuters

Em comunicado oficial, a FictorPay relatou ter sido notificada sobre “uma atividade irregular em ambiente tecnológico de um prestador de serviços que atende diversas companhias, entre elas a empresa”. A investigação está sendo conduzida pelo próprio prestador, com o auxílio de especialistas em segurança da informação.

Segurança Cibernética e Medidas do Banco Central

Até o momento, a FictorPay não registrou impacto direto em seus sistemas próprios. A companhia assegurou que compreende a gravidade do incidente e reitera seu compromisso com a segurança e integridade dos dados de clientes e parceiros. Medidas cabíveis já estão em andamento, e a empresa colabora com as autoridades para o total esclarecimento dos fatos. O Banco Central, procurado para comentar o caso, ainda não se pronunciou.

Este incidente ocorre em um cenário onde o Banco Central tem reforçado as regras de segurança para o sistema financeiro. Em setembro, novas medidas foram anunciadas para combater fraudes e invasões virtuais, incluindo:

  • Limites menores de transferência via Pix e TED (R$ 15 mil) para instituições de pagamento não autorizadas e conectadas ao sistema financeiro por meio de PSTIs (Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação).
  • Obrigatoriedade de aprovação prévia do BC para a entrada de novas instituições no sistema financeiro, com critérios de autorização mais rigorosos.
  • Exigência de certificação técnica para a operação no sistema.

Essas ações visam aumentar a proteção contra atividades ilícitas no setor financeiro e garantir a Confiança dos usuários nas plataformas digitais.

Fonte: G1

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