Fed: Diretor Stephen Miran defende corte de juros de 0,5%

Diretor do Fed, Stephen Miran, apoia corte de juros de 0,5% em meio a tensões comerciais EUA-China que elevam riscos de desaceleração.
corte de juros de meio ponto percentual — foto ilustrativa corte de juros de meio ponto percentual — foto ilustrativa

O diretor do Federal Reserve (Fed), Stephen Miran, indicou nesta sexta-feira que seria favorável a um corte de meio ponto percentual (p.p.) nas taxas de juros em sua próxima reunião. Miran destacou que as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China continuam a gerar incertezas para a economia americana, elevando os riscos de uma desaceleração do crescimento.

Representação de movimento econômico e financeiro.

Incerteza Comercial e Crescimento Econômico

Segundo o diretor do Fed, as disputas comerciais em curso entre as duas maiores economias do mundo adicionam uma camada significativa de incerteza. Essa instabilidade, por sua vez, aumenta os riscos de que a economia dos Estados Unidos perca força. Miran enfatizou que a monitorização constante desses fatores é crucial para a tomada de decisões monetárias.

Impacto do Comércio Global nas Decisões do Fed

A declaração de Miran sugere que as preocupações com a guerra comercial podem ser um fator determinante nas próximas decisões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC). Um corte mais agressivo nos juros, como o de 0,50 p.p., seria uma resposta direta à necessidade de estimular a economia diante de um cenário externo desafiador. O Fed busca manter um equilíbrio delicado entre controlar a inflação e promover o crescimento.

Análise do Mercado e Próximos Passos

O mercado financeiro aguarda com expectativa os próximos indicadores econômicos e os discursos de outros membros do Fed. A perspectiva de um corte mais expressivo nos juros pode influenciar o comportamento dos ativos e as expectativas de investimento. Especialistas apontam que a comunicação do banco central será fundamental para guiar os agentes econômicos em meio a este cenário de volatilidade.

Fonte: Valor Econômico

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