CPI do INSS: Ex-diretor suspeito de receber R$ 2 milhões de ‘careca do INSS’

Ex-diretor do INSS, Alexandre Guimarães, é ouvido pela CPI sob suspeita de ter recebido mais de R$ 2 milhões de ‘Careca do INSS’. Entenda o caso.
Sessão da CPI do INSS no Congresso Nacional, com foco na investigação de ex-diretor suspeito de receber R$ 2 milhões. Sessão da CPI do INSS no Congresso Nacional, com foco na investigação de ex-diretor suspeito de receber R$ 2 milhões.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os descontos indevidos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou, nesta segunda-feira (27), a oitiva do ex-diretor do órgão, Alexandre Guimarães. Ele é suspeito de ter recebido mais de R$ 2 milhões de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, que foi preso pela Polícia Federal.

Sessão da CPI do INSS no Congresso Nacional.
Sessão da CPI do INSS no Congresso Nacional.

Suspeitas de Pagamentos Ilícitos

De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF), Alexandre Guimarães teria recebido os valores entre 2024 e 2025. Os pagamentos teriam sido feitos pela empresa Brasília Consultoria Empresarial, de propriedade de Antunes, para a Venus Consultoria Assessoria Empresarial S/A, que tem Guimarães como dono. Antes disso, em 2023, Guimarães já havia recebido R$ 313,2 mil de Antunes.

Carreira de Alexandre Guimarães no INSS

Alexandre Guimarães ocupou o cargo de diretor de Governança, Planejamento e Inovação do INSS entre os anos de 2021 e 2023. Sua gestão é agora alvo de escrutínio pela CPI, que busca esclarecer as irregularidades apontadas nas investigações.

Contexto da Investigação

A CPI do INSS apura um esquema de descontos indevidos que afetou aposentados e pensionistas do instituto. A investigação aponta para a atuação de intermediários e funcionários públicos no direcionamento de empréstimos consignados e outras operações financeiras, gerando prejuízos significativos aos segurados. A oitiva de Guimarães é um passo importante para entender a possível participação de gestores do órgão no esquema.

Fonte: Valor Econômico

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