O papel Internacional do euro precisa ser fortalecido, afirmou Isabel Schnabel, integrante do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE). Segundo ela, a busca por uma moeda forte é uma responsabilidade do BCE e essencial para a soberania da região.
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Fundamentos para um Euro Forte
Schnabel destacou que inovação, crescimento econômico, integração e Defesa são os pilares fundamentais para assegurar a força do euro na esfera internacional. Ela acrescentou que um mercado de títulos europeu amplo e líquido também seria um forte apoio. “Demos alguns passos importantes nessa direção, mas mais serão necessários”, ressaltou.
Desafios e Oportunidades para o Euro
A declaração de Schnabel ocorre em um momento de discussões sobre a resiliência da economia europeia e seu papel no cenário financeiro global. O fortalecimento do euro pode trazer benefícios como maior poder de barganha em negociações internacionais e menor vulnerabilidade a choques externos. Para alcançar esses objetivos, o BCE e as instituições europeias devem focar em políticas que estimulem a produtividade e a competitividade.
A aposta em novas tecnologias e em um ambiente de negócios mais integrado pode impulsionar o crescimento, tornando a moeda única mais atraente para transações e reservas internacionais. A necessidade de maior integração também se estende à coordenação de políticas fiscais e monetárias entre os países-membros da zona do euro, algo que tem sido um desafio histórico.
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O Papel da Inovação e do Mercado de Títulos
A integrante do BCE enfatizou a importância da inovação para a economia europeia. Investir em pesquisa e desenvolvimento, assim como fomentar um ecossistema de startups dinâmico, são passos cruciais. Paralelamente, a expansão e a liquidez do mercado de títulos europeu são vistas como essenciais para tornar o euro uma opção mais atraente para investidores globais, oferecendo alternativas robustas aos mercados de títulos de outros blocos econômicos.
O esforço para solidificar o euro como uma moeda internacional de destaque reflete a ambição da Europa em manter sua relevância econômica e geopolítica em um mundo em constante transformação. A articulação entre políticas econômicas e estratégicas de Defesa, como mencionado por Schnabel, aponta para uma visão mais holística da soberania monetária e nacional.
Fonte: Valor Econômico