Executivos Financeiros: EUA Liderarão Investimentos Globais com Riscos Subestimados

Executivos financeiros veem EUA liderando investimentos globais. Riscos de desaceleração são exagerados, afirma Larry Fink. Saiba mais.
EUA continuarão a dominar fluxos de investimentos — foto ilustrativa EUA continuarão a dominar fluxos de investimentos — foto ilustrativa

Executivos de grandes instituições financeiras projetam que os Estados Unidos continuarão a ser o principal destino dos fluxos de investimento globais. Segundo especialistas reunidos na Future Investment Initiative (FII), em Riad, os riscos de uma desaceleração na maior economia do mundo estão sendo exagerados.

Apesar dos mercados acionários americanos terem alcançado novos recordes, impulsionados por investimentos massivos em inteligência artificial (IA), o que levanta preocupações sobre bolhas e correções, a visão predominante entre os líderes financeiros é de otimismo. Eles contrastam as perspectivas americanas com a Europa e partes da Ásia, considerando os EUA mais promissores.

Dinheiro Volta para os EUA, Aponta Larry Fink

Larry Fink, CEO da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, observou um retorno significativo de fundos para os Estados Unidos nos últimos dois meses. Ele afirmou que a maioria dos investidores globais já possui um grande excesso de alocação em ativos americanos e que essa tendência deve se manter nos próximos 18 meses.

“A maioria dos investidores globais tem um grande excesso de peso nos EUA e esse é o lugar para manter seu excesso de peso nos próximos 18 meses”, declarou Fink.

David Solomon, CEO do Goldman Sachs, ecoou essa perspectiva, indicando que a vasta maioria da alocação de capital global está em ativos denominados em dólar. Ele não vê catalisadores claros para uma desaceleração econômica nos EUA no curto e médio prazo (6 a 12 meses).

Confiança em Acordos Comerciais e Dívida Pública

Stephen Schwarzman, CEO da Blackstone, expressou Confiança na capacidade dos Estados Unidos e da China de avançarem em um acordo comercial. Ele mencionou o encontro entre o presidente Donald Trump e o primeiro-ministro chinês como um passo positivo.

Por sua vez, Bill Ackman, fundador da Pershing Square Capital Management, minimizou as preocupações com o endividamento do Governo americano. Ackman destacou a força e a escala dos ativos públicos dos EUA, argumentando que o foco deve estar em seus passivos, mas que a solidez geral da economia americana prevalece.

Fonte: InfoMoney

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