Espanha evita Venezuela na cúpula UE-Celac; Sánchez deixa evento mais cedo

Espanha, através de Pedro Sánchez, evita discutir Venezuela na cúpula UE-Celac na Colômbia, optando por cautela diplomática em meio a tensões com os EUA.
Espanha evita Venezuela — foto ilustrativa Espanha evita Venezuela — foto ilustrativa

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, seguiu a linha de outros líderes europeus ao optar por não comentar as crescentes tensões entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e a Venezuela. A decisão ocorre em meio a um desdobramento militar dos EUA na região.

Saída Antecipada de Sánchez da Cúpula

Sánchez realizou uma partida antecipada no domingo da cúpula entre a União Europeia, Caribe e América Latina (Celac), realizada em Santa Marta, na Colômbia. Sua ausência durante o período em que o tema venezuelano poderia ter sido abordado gerou especulações sobre a postura espanhola frente às crescentes pressões internacionais sobre o Governo de Nicolás Maduro.

Contexto das Relações UE-América Latina

A cúpula, que reuniu líderes de duas importantes regiões globais, buscava fortalecer laços e discutir temas de interesse mútuo, como comércio, sustentabilidade e cooperação em segurança. No entanto, a instabilidade na Venezuela e as posições divergentes sobre como lidar com a crise política e humanitária no país sul-americano trouxeram um clima de apreensão ao evento. A postura da Espanha, tradicionalmente um ator importante nas relações com a América Latina, em evitar o tema diretamente, reflete a complexidade diplomática do momento.

Posicionamento Europeu e Pressões dos EUA

Líderes europeus, de maneira geral, têm buscado um equilíbrio entre condenar o regime de Maduro e evitar ações que possam agravar ainda mais a crise ou gerar um conflito regional mais amplo. A decisão de Sánchez em não se pronunciar sobre a Venezuela na cúpula, especialmente após a notícia de um desdobramento militar americano, sinaliza uma estratégia de cautela, possivelmente para não endossar unilateralmente as ações dos Estados Unidos e manter canais de diálogo abertos com outros países da América Latina que possuem visões distintas sobre a situação venezuelana.

Fonte: Bloomberg

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