Engenheiros em alta: Brasil registra 64% mais profissionais em 12 anos

Engenheiros crescem 64% e trabalhadores domésticos caem 43% no Brasil em 12 anos, aponta Censo do IBGE. Veja as mudanças no mercado de trabalho.
numero de engenheiros no Brasil — foto ilustrativa numero de engenheiros no Brasil — foto ilustrativa

O número de engenheiros no Brasil registrou um crescimento expressivo de 64,1% entre 2010 e 2022, saltando de 308 mil para 505 mil profissionais. Os dados são do Censo Demográfico, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em contrapartida, a categoria de trabalhadores de serviços domésticos sofreu uma redução de 43,1% no mesmo período, caindo de quase 5 milhões para 2,8 milhões de trabalhadores.

Mudanzas Estruturais no Mercado de Trabalho

A alta no contingente de engenheiros e a queda no setor doméstico representaram as variações mais significativas entre sete ocupações analisadas pelo IBGE. Nesse intervalo, a população brasileira com 14 anos ou mais cresceu 11,7%, enquanto o número de trabalhadores ocupados nessa faixa etária aumentou 7,7%.

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Gráfico comparando o número de engenheiros e trabalhadores domésticos no Brasil
Crescimento de engenheiros contrasta com queda de trabalhadores domésticos.

Expansão do Ensino Superior e Novas Ocupações

O aumento no número de engenheiros está associado à ampliação do Acesso ao ensino superior. Dados do próprio Censo, divulgados anteriormente, indicaram que a parcela da população com ensino superior completo saltou de 11,3% em 2010 para 18,4% em 2022. Além de engenheiros, outras profissões que registraram crescimento significativo foram médicos (+47,3%) e advogados e juristas (+39,3%).

Também houve alta expressiva nos contingentes de condutores de motocicletas (+53,3%) e de automóveis, táxis e caminhonetes (+45,6%). A expansão nesta última categoria reflete o crescimento de aplicativos de transporte individual, que geraram cerca de 976 mil novas vagas entre 2010 e 2022.

Impacto Pós-Pandemia e Outras Categorias

O Censo de 2022 não abrange a recuperação do mercado de trabalho no pós-pandemia, período em que profissões com dependência de atividades presenciais foram mais afetadas. Entre as categorias selecionadas, apenas a de pedreiros apresentou leve recuo (-1,2%) entre 2010 e 2022, saindo de 3 milhões para 2,98 milhões de trabalhadores.

Fonte: Folha de S.Paulo

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