Eletrobras vende fatia na Eletronuclear para J&F; grupo estreia no setor

Eletrobras vende participação minoritária na Eletronuclear para J&F por R$ 535 milhões. Grupo estreia no setor nuclear, diversificando portfólio.
Eletrobras vende Eletronuclear J&F — foto ilustrativa Eletrobras vende Eletronuclear J&F — foto ilustrativa

A Eletrobras anunciou nesta quarta-feira a venda de sua participação minoritária na Eletronuclear por R$ 535 milhões. O acordo marca a entrada da J&F, empresa dos irmãos Batista, no setor nuclear. Com a transação, a Eletrobras se desobriga de compromissos associados a uma área da qual buscava se desinvestir.

Usina Nuclear de Angra 1, operada pela Eletronuclear.
Usina Nuclear de Angra 1.

Âmbar Energia assume controle da Eletronuclear

A Âmbar Energia, braço da J&F no setor elétrico, passará a deter 68% do capital total e 35,3% do capital votante da Eletronuclear. O controle da estatal permanece com o Governo, por meio da ENBPar.

Com a aquisição, a J&F assumirá responsabilidades que eram da Eletrobras na Eletronuclear, incluindo garantias prestadas à estatal e a futura integralização de debêntures. Estas debêntures foram acordadas em transação com a União no início deste ano, no valor de R$ 2,4 bilhões.

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Eletronuclear e seu portfólio de usinas

A Eletronuclear é responsável pela operação das usinas de Angra 1, com capacidade instalada de 640 megawatts (MW), e Angra 2, com 1.350 MW. O projeto de Angra 3, com 1.405 MW, também está em desenvolvimento sob sua gestão.

J&F diversifica portfólio com entrada no setor nuclear

Segundo comunicado da Âmbar Energia, a aquisição da participação na Eletronuclear representa uma diversificação importante no portfólio de geração da empresa. Além disso, a operação assegura um fluxo de receitas considerado estável para o grupo.

A entrada da J&F no setor nuclear é vista como um movimento estratégico, buscando aproveitar a expertise da Eletronuclear e o potencial de geração de energia limpa e de base. O mercado financeiro acompanha de perto os desdobramentos dessa nova fase para ambas as empresas e para o setor de energia nuclear no Brasil.

A transação também pode impactar discussões sobre o futuro da energia nuclear no país, especialmente no que diz respeito a investimentos em novas usinas e à segurança energética. A participação da Eletrobras, que vinha buscando otimizar seu portfólio, se encerra em um momento chave para o desenvolvimento energético.

Para mais informações sobre o setor de energia e investimentos, acompanhe as notícias em aeconomia.news/tag/mercados.

Fonte: InfoMoney

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