O presidente da Axia Energia, Ivan Monteiro, informou que a mudança de nome da antiga Eletrobras não foi debatida previamente com o Governo federal, acionista majoritário da companhia. A decisão foi tomada pelo conselho de administração com poderes limitados de voto.
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A privatização da Eletrobras, realizada durante o governo de Jair Bolsonaro, tem sido criticada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente em viagem, Lula ainda não se pronunciou sobre a alteração, que já gera Críticas de sindicatos ligados à empresa.
Contexto da Mudança de Nome
O novo nome, Axia Energia, foi anunciado e aprovado unanimemente pelo conselho de administração. Monteiro explicou que a alteração visa reposicionar a empresa em um Mercado de energia em transformação, com maior abertura para a livre escolha de fornecedores pelos consumidores.
Segundo o presidente, a companhia busca se desvencilhar de sua antiga identidade como estatal, que acumulava funções de utilidade pública, banco do setor e regulador. O foco agora é na captação de clientes, aproveitando a vasta capacidade de geração de energia para expandir sua participação de mercado.
Reações e Estratégia da Axia Energia
A Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) criticou a mudança, afirmando em nota que “Enquanto a Eletrobras sempre iluminou, Axia ofusca”. A FNU expressou descontentamento com a alteração, que já está sendo comunicada ao público por meio de uma campanha publicitária.
Monteiro destacou que a estratégia de otimização de ativos, venda de projetos de combustíveis fósseis e o foco em consumidores diretos tem sido planejada há cerca de um ano e meio. A mudança de nome reforça essa nova direção.
Para o futuro, a Axia Energia planeja ampliar investimentos e sua base de clientes. A empresa já negocia com grandes consumidores em setores como data centers, hidrogênio verde e aço verde, com o objetivo de alcançar também pequenos consumidores quando o mercado se abrir completamente.
Fonte: Folha de S.Paulo
