O líder da Costa do Víria, Alassane Ouattara, parece ter o caminho livre para conquistar um quarto mandato nas eleições de sábado. A disputa foi amplamente contestada pelos principais rivais, que foram impedidos de concorrer, segundo informações de agências internacionais.
Contexto da Candidatura de Ouattara
A Constituição da nação da África Ocidental estabelece um limite de dois mandatos para presidentes. No entanto, os tribunais validaram o argumento de Alassane Ouattara de que uma emenda constitucional de 2016 reiniciou a contagem de seu tempo no cargo. Essa decisão permitiu sua candidatura.
Exclusão de Rivais e Protestos
A candidatura de Tidjane Thiam, ex-CEO do Credit Suisse, foi rejeitada sob a alegação de que ele possuía cidadania francesa ao se registrar. Já o ex-presidente Laurent Gbagbo foi impedido de concorrer devido a uma condenação criminal anterior. Em resposta, Thiam e Gbagbo uniram forças e organizaram Protestos, que resultaram em centenas de prisões.
As manifestações diminuíram após o Governo proibir demonstrações relacionadas à eleição. A exclusão dos principais opositores levanta questionamentos sobre a legitimidade do processo eleitoral, apesar da posição oficial sobre a legalidade das candidaturas.
Análises Políticas e Cenário Internacional
Analistas políticos internacionais apontam que a situação na Costa do Marfim reflete desafios enfrentados por outros países africanos em relação à estabilidade política e às regras eleitorais. A situação geopolítica regional pode ser impactada pela continuidade de Ouattara no poder, especialmente em relação às políticas econômicas e às relações com potências estrangeiras.
Fonte: Bloomberg
