Dorrit Harazim: Jornalista é Homenageada no Prêmio Vladimir Herzog

A renomada jornalista Dorrit Harazim, com 82 anos de vida e 59 de carreira, foi homenageada na 47ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Ao receber a distinção especial, Harazim, colunista do Globo, destacou o momento atual como “uma era de plena desrazão”, onde a credibilidade da democracia e do jornalismo são atacadas pela “mesma máquina de propaganda”.

A cerimônia, realizada em São Paulo nesta segunda-feira (27), celebrou o conjunto da obra da jornalista, reconhecendo sua trajetória como repórter, editora, articulista e documentarista. A escolha de Dorrit Harazim foi unânime entre a comissão julgadora, ressaltando a importância de seu trabalho para a defesa dos direitos humanos e da liberdade de expressão.

Desafios Atuais para a Democracia e o Jornalismo

Harazim fez um paralelo entre os ataques à democracia e ao jornalismo, indicando que ambos sofrem com a desinformação e a manipulação. A jornalista enfatizou a necessidade de defender os pilares democráticos e o papel crucial da imprensa livre em uma sociedade cada vez mais polarizada e suscetível a discursos que minam a Confiança nas instituições.

Legado de 59 Anos de Carreira

Com quase seis décadas dedicadas ao jornalismo, Dorrit Harazim construiu uma carreira sólida e respeitada. Seu trabalho em diferentes frentes, desde reportagens investigativas até análises aprofundadas em colunas, tem sido fundamental para a formação da opinião pública e para a cobertura de temas relevantes em política e direitos humanos no Brasil. A homenagem reflete o reconhecimento de seu impacto duradouro.

A Importância do Prêmio Vladimir Herzog

O Prêmio Vladimir Herzog, em sua 47ª edição, reafirma seu compromisso em destacar e celebrar o jornalismo que investiga, denuncia e defende os direitos humanos e a democracia. A escolha de Dorrit Harazim para a homenagem especial sublinha a relevância de sua Luta contínua por um jornalismo ético e comprometido com a verdade, especialmente em tempos de “plena desrazão”, como ela descreveu.

Fonte: Valor Econômico