O dólar à vista encerrou a sessão desta quinta-feira em alta, espelhando a trajetória global da moeda americana. O índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas desenvolvidas, voltou a operar acima de 99 pontos, o nível mais alto em dois meses. Essa valorização é reflexo das crescentes preocupações fiscais de investidores com a saúde financeira de países desenvolvidos.
Desvalorização de Divisas Globais Frente ao Dólar
Moedas europeias registraram as maiores desvalorizações na sessão, com o iene japonês também apresentando pressão de queda pela manhã. Divisas de mercados emergentes, que têm alternado entre ganhos e perdas, também sofreram com a força do dólar, com o real brasileiro apresentando o pior desempenho entre os pares latino-americanos.
Cotação do Dólar e Euro no Brasil
Ao final do pregão, o dólar à vista foi negociado em alta de 0,58%, fechando a R$ 5,3751. Durante o dia, a moeda americana atingiu a mínima de R$ 5,3249 e a máxima de R$ 5,3797. O euro comercial, por outro lado, recuou levemente, com uma variação de -0,02%, sendo cotado a R$ 6,2139.
Análise do Índice DXY e Mercados Emergentes
Próximo às 17h20 no horário de Brasília, o índice DXY apresentava valorização de 0,48%, atingindo 99,392 pontos. Nos mercados emergentes, o dólar avançou 0,26% contra o peso mexicano e 0,32% contra o rand sul-africano, mantendo-se estável em relação ao peso chileno.
A aversão global a risco tem sido um fator determinante para o desempenho das moedas, impactando diretamente os fluxos de investimento. Especialistas apontam que incertezas fiscais em economias desenvolvidas tendem a aumentar a procura por ativos considerados mais seguros, como o dólar.
Fonte: Valor Econômico