Crédito no Brasil Cresce 10% em 1 Ano; Setor Financeiro Lidera Alta

Demanda por crédito no Brasil sobe 10% em um ano, impulsionada pelo setor financeiro e grandes empresas. Saiba mais sobre a recuperação da confiança dos tomadores.
procura por crédito no Brasil — foto ilustrativa procura por crédito no Brasil — foto ilustrativa

A demanda por financiamento no Brasil apresentou um crescimento notável em setembro, revertendo a queda observada em agosto. O Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) registrou um avanço de 3,8% em setembro, após uma retração de 2,3% no mês anterior.

Recuperação Sólida no Ano

Quando comparado a setembro de 2024, o indicador aponta uma expansão significativa de 10%. Esse desempenho reforça uma recuperação robusta, especialmente após o declínio de 2,5% registrado na mesma base de comparação em agosto.

Confiança dos Tomadores em Alta

Os resultados do INDC, que monitora mensalmente o volume de solicitações de financiamentos em diversos segmentos, incluindo varejo e instituições financeiras, indicam uma retomada substancial na Confiança dos tomadores de crédito. A expectativa é de um cenário mais favorável para o último trimestre do ano.

Setor Financeiro Impulsiona Demanda

O setor financeiro tem sido o principal motor dessa expansão na busca por crédito. Em setembro, registrou-se um aumento expressivo de 52% na demanda em comparação com o mesmo mês de 2024, evidenciando uma maior movimentação e investimento no Mercado.

Grandes Empresas Lideram Expansão

Entre as empresas, as de grande porte, com faturamento anual superior a R$ 300 milhões, destacaram-se. Houve uma expansão de 18% em suas solicitações de crédito em setembro em relação ao ano anterior, e um crescimento de 4,8% na margem, demonstrando um movimento estratégico de reestruturação e investimento.

Crédito como Ferramenta Estratégica

De acordo com Natália Heimann, líder da Business Unit de Dados & Analytics para Crédito da Neurotech, muitas dessas grandes empresas estão se reorganizando após um período de incertezas econômicas. “Nesses momentos, o crédito surge como um instrumento essencial para manter operações, investir e se preparar para o último trimestre, tradicionalmente mais aquecido”, explicou Heimann.

Fonte: InfoMoney

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