O Partido Liberal (PL) está redefinindo sua estratégia em Santa Catarina diante da crise gerada pela entrada de Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, na disputa ao Senado no estado. O objetivo é garantir que todos os aliados políticos se sintam contemplados, mesmo aqueles que não concorrerão ao Senado.
A legenda busca assegurar que os aliados que não disputarem o Senado possam ocupar cargos estratégicos. Uma das possibilidades é a vice-governadoria na chapa de reeleição de Jorginho Mello (PL) em 2026. Pesquisas recentes indicam que Mello tem uma intenção de voto significativa, configurando-se como um forte candidato para suceder a si mesmo em 2030.
A deputada Caroline de Toni (PL-SC), após ser preterida na composição da chapa ao Senado em Santa Catarina, tem negociado sua filiação a outros partidos, incluindo o Novo, União Brasil, Republicanos e MDB. A deputada vinha ganhando espaço dentro da sigla.
Originalmente, Jorginho Mello planejava concorrer à reeleição com De Toni e o senador Esperidião Amin (PP-SC) nas vagas ao Senado. No entanto, a decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro de lançar seu filho, Carlos Bolsonaro, para a disputa senatorial em Santa Catarina alterou esses planos, especialmente após Mello confirmar apoio ao senador do PP.
Fonte: Estadão