Um acalorado bate-boca entre o presidente da CPI mista do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), e o deputado Alencar Santana (PT-SP) marcou a reunião desta quinta-feira (16). A discussão girou em torno da criação da comissão, aprovada em junho.

Durante o impasse, o deputado Alencar Santana levantou uma questão de ordem, alegando que o próprio presidente da CPI não teria assinado o requerimento para sua criação. Carlos Viana, por sua vez, afirmou ter assinado favoravelmente ao pedido.

Questionamentos sobre a Criação da CPI
A alegação de Santana foi de que a versão final do requerimento protocolado no Congresso não apresentava a assinatura de Carlos Viana. O pedido original para a CPI foi feito pela deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) em maio, com a lista final sendo concluída em junho.
A troca de farpas se intensificou com interrupções mútuas. Santana alegou censura e Viana insistiu em questionar a natureza da questão de ordem, o que levou à retomada da votação sem que o deputado do PT concluísse seu raciocínio. A sessão culminou na rejeição do requerimento para a Convocação do irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vice-presidente do Sindnapi.
Outros Impasses na Comissão
A reunião também foi palco de outro desentendimento. Anteriormente, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) discutiram sobre a ordem de fala e trocaram acusações, com Cavalcante rotulando os governistas de hipócritas. A tensão só foi apaziguada quando Carlos Viana conseguiu retomar o controle da sessão.
Contexto da Votação
A votação que rejeitou a convocação do irmão do presidente Lula foi um indicativo da força do Governo na comissão. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal compõem a CPI mista, que investiga questões relacionadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Fonte: G1