Haddad: Cortes em Emendas Podem Superar R$ 7 Bi após Queda de MP do IOF

Ministro Fernando Haddad anuncia que cortes em emendas parlamentares podem superar R$ 7 bilhões após rejeição de MP, impactando o Orçamento.
Cortes em emendas parlamentares — foto ilustrativa Cortes em emendas parlamentares — foto ilustrativa
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio do Planalto, em Brasília 29/01/2025 REUTERS/Adriano Machado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que os cortes no Orçamento, após a rejeição de uma Medida Provisória (MP) sobre impostos, podem ultrapassar a marca de R$ 7 bilhões em emendas parlamentares. A não aprovação da MP cria um rombo fiscal estimado em R$ 46 bilhões para os próximos dois anos, exigindo ajustes em gastos e na arrecadação.

Ajuste Fiscal e Rombo no Orçamento

Haddad explicou que o montante exato do corte nas emendas ainda depende do cenário econômico, mas ele confirmou que este será um dos focos para cobrir a frustração de receitas. A declaração surge após o líder do Governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, ter previsto um corte entre R$ 7 bilhões e R$ 10 bilhões em emendas ainda neste ano, diante da necessidade de R$ 52,9 bilhões no Orçamento de 2025.

Placas de votação em um contexto de decisão política.
Cortes em emendas parlamentares são uma consequência da não aprovação de medidas fiscais.

Alternativas para Compensar Perdas Fiscais

A Fazenda busca alternativas para recompor parte das receitas perdidas. Entre as medidas em estudo estão a limitação do uso de créditos tributários, o aumento da tributação sobre casas de apostas e ajustes no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) por meio de decreto. O governo reafirma o compromisso com o equilíbrio fiscal e social, enquanto avalia as prioridades para viabilizar o Orçamento de 2026.

Desafios para a Meta Fiscal de 2026

A gestão fiscal do governo enfrenta desafios significativos para cumprir a meta fiscal estabelecida para 2026, o primeiro ano do possível terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que exige um resultado positivo nas contas públicas. A articulação política no Congresso é crucial para a aprovação de medidas que garantam a sustentabilidade fiscal.

Representação de documentos e dinheiro em análise.
Acompanhamento rigoroso das contas públicas é essencial para o planejamento econômico.

A manutenção da meta fiscal e a capacidade de ajustar o Orçamento refletem a complexidade do cenário econômico atual e a necessidade de negociação entre o Poder Executivo e o Legislativo. A decisão sobre quais medidas serão priorizadas impactará diretamente a alocação de recursos e o cumprimento dos objetivos fiscais.

Fonte: InfoMoney

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