A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30), que ocorrerá em Belém a partir de 10 de novembro, coloca o Brasil no centro do debate global sobre o clima. Realizada pela primeira vez em um estado amazônico, a conferência eleva a expectativa por soluções concretas que vão além de promessas. Para o setor privado, especialmente empresas com operações na região, a COP-30 é uma vitrine para demonstrar resultados e compromissos com a sustentabilidade.
O CEO da Norsk Hydro Brasil, Anderson Baranov, destaca a importância do evento: “A COP será uma oportunidade única para o Pará, para o Brasil e para o mundo verem de perto o que está sendo feito em termos de preservação, inovação e responsabilidade ambiental”. Ele acrescenta que “é a primeira COP com floresta, e o Pará tem tudo para ser referência em sustentabilidade e meio ambiente”, ressaltando o potencial do estado em liderar discussões e ações climáticas.
A escolha de Belém como sede da COP-30 reflete a crescente urgência em abordar os desafios ambientais enfrentados pela Amazônia e outras regiões de Floresta tropical. A expectativa é que o evento proporcione um espaço para que governos, empresas e sociedade civil apresentem e discutam estratégias eficazes para a mitigação das mudanças climáticas e a adaptação aos seus impactos.
Desafios da Sustentabilidade na Amazônia
Empresas que atuam na região amazônica enfrentam um cenário complexo, onde a exploração econômica deve coexistir com a preservação ambiental. A Norsk Hydro Brasil, por exemplo, atua em toda a cadeia de valor do alumínio, buscando implementar práticas sustentáveis em suas operações. A empresa aposta na inovação para reduzir seu impacto ambiental e contribuir para uma economia de baixo carbono. A proximidade da COP-30 intensifica a pressão por resultados tangíveis e transparentes.
O Papel do Setor Privado na COP-30
A presença do setor privado na COP-30 é fundamental para impulsionar a transição energética e a adoção de práticas mais sustentáveis. A conferência oferece uma plataforma para que empresas compartilhem suas experiências, desafios e soluções em áreas como energias renováveis, economia circular e bioeconomia. A colaboração entre setor público e privado é vista como essencial para alcançar as metas climáticas globais e promover um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável.
Fonte: Estadão
