Celso Sabino se mantém no governo Lula focado na COP30 e base eleitoral

Ministro Celso Sabino confirma permanência no governo Lula, focando na COP30 e em sua base eleitoral no Pará. Entenda os motivos e o contexto político.
Celso Sabino governo Lula — foto ilustrativa Celso Sabino governo Lula — foto ilustrativa

O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), anunciou sua permanência no governo federal, apesar das discussões internas em seu partido sobre uma possível Punição. A decisão foi comunicada antes de uma reunião da executiva nacional do União Brasil, que avalia o veto à participação de filiados na gestão Lula.

Sabino justificou sua Permanência citando o envolvimento pessoal com a COP30, conferência Internacional sediada em sua base eleitoral no Pará, e a proximidade do evento. Ele destacou que não seria oportuno interromper o trabalho em um momento tão crucial.

O ministro também expressou sua visão de que o atual Governo representa o melhor projeto para o país e sinalizou a intenção de se candidatar em 2026, o que implicaria em sua saída da Esplanada dos Ministérios para retornar ao Legislativo, conforme as regras de desincompatibilização.

“Estamos a 30 dias da COP30, maior reunião diplomática do mundo. Não é oportuno que haja uma interrupção no trabalho. Vou permanecer pelo bem do povo do Pará, pela COP30”, declarou Sabino à imprensa.

Em relação às decisões partidárias, Sabino criticou o que chamou de equívocos do União Brasil, enfatizando a necessidade de os partidos atenderem aos interesses da população e considerando injusto o processo que enfrenta na legenda.

O caso de Sabino reflete uma situação semelhante vivida pelo PP, outro partido que aprovou o desembarque do governo. O ministro do esporte, André Fufuca, foi afastado de suas funções partidárias após resistir em deixar o ministério. O PP reiterou em nota, assinada pelo senador Ciro Nogueira, que não tem identificação ideológica ou programática com o governo atual.

A permanência de ministros em cargos federais, mesmo com a decisão de seus partidos de desembarcar do governo, tem gerado tensões e redefinido alianças políticas, com impacto direto na composição do quadro ministerial e nas futuras eleições.

Fonte: Folha de S.Paulo

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