O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), solicitou ao governo federal dez vagas em presídios federais de segurança máxima. O pedido visa transferir criminosos de alta periculosidade que lideram organizações criminosas no Estado.
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Operação Policial e Pedido de Vagas
O pedido ocorre após uma megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio, que resultou em mais de 100 mortos e feridos, incluindo quatro policiais. Esta ação foi considerada a mais letal da história da polícia Fluminense. Na operação, 81 suspeitos foram presos e 93 fuzis apreendidos.
Integração e Diálogo na Segurança Pública
Castro destacou que a política de segurança pública é construída com diálogo e integração. “Acreditando que política de segurança pública se faz com diálogo e integração, pedi ao Governo federal, então, imediatamente, dez vagas para transferência desses criminosos de alta periculosidade, mostrando que integração e diálogo é a nossa forma de fazer segurança pública”, afirmou o governador.
Reunião de Emergência com Ministros Federais
Na terça-feira, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, entrou em contato com o governador e informou sobre a disponibilidade de vagas em presídios federais. Foi proposta uma reunião de emergência para esta quarta-feira, 29, no Rio, com a participação de Costa e do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Castro se reunirá com a cúpula da Segurança Pública estadual para discutir os resultados da Operação Contenção e, em seguida, conversará com governadores de outros Estados.
Posicionamento do Governo Federal
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio de nota, rebateu as declarações de Castro de que o Rio estaria enfrentando o crime organizado sozinho. A pasta afirmou que tem atendido “prontamente a todos os pedidos” de envio da Força Nacional e que, desde 2023, já acatou todas as 11 solicitações de Renovação da presença da tropa no Estado. O governo federal também negou três pedidos de uso de blindados militares na segurança pública do Rio, alegando falta de decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Fonte: InfoMoney
