O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, propôs uma cooperação energética mais profunda com os Estados Unidos, incluindo uma possível reativação do projeto do oleoduto Keystone XL, durante seu encontro com o presidente Donald Trump na terça-feira.
A proposta de Carney visa alcançar um acordo para a redução das tarifas americanas de 50% sobre produtos de aço e alumínio canadenses. A iniciativa foi apresentada como um esforço para fortalecer os laços bilaterais e promover a segurança energética.
Contexto da Proposta Energética
A discussão sobre o Keystone XL surge em um momento de tensões comerciais entre os dois países, onde o setor de energia desempenha um papel crucial. A reativação do projeto do oleoduto, que já foi objeto de debates intensos e cancelamentos anteriores, poderia significar um passo importante para a estabilidade do fornecimento de energia na América do Norte. Fontes indicam que o Governo canadense vê essa cooperação como uma oportunidade para resolver disputas comerciais mais amplas.
Impacto das Tarifas e o Papel do Keystone XL
As tarifas impostas pelos EUA sobre aço e alumínio canadenses têm gerado preocupações no Canadá sobre o impacto na sua indústria. A inclusão do Keystone XL na negociação sugere uma estratégia de barganha por parte de Carney, buscando um pacote de acordos que beneficie ambos os lados. O oleoduto, se aprovado e construído, conectaria as areias betuminosas de Alberta, no Canadá, a refinarias no Texas, EUA.
Próximos Passos e Análises de Especialistas
Analistas políticos e econômicos observam com atenção os desdobramentos dessa conversa entre Carney e Trump. A viabilidade de um novo acordo para o Keystone XL dependerá de diversos fatores, incluindo a aprovação ambiental e regulatória, além da disposição política de ambos os governos. Especialistas em relações internacionais alertam que a concretização dessa aliança energética pode ter implicações significativas para o Mercado global de petróleo e para as metas climáticas.
Fonte: Bloomberg