O Mercado de trabalho brasileiro registrou a criação de 213.002 novas vagas formais em setembro. O número, divulgado pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), superou a projeção mediana do mercado, que esperava um saldo positivo de 169 mil postos. Em agosto, o saldo já havia sido positivo em 147.358 vagas.
Apesar do resultado robusto, o saldo de setembro deste ano foi inferior ao registrado no mesmo mês de 2024, quando foram criados 247.818 novos postos de trabalho. Em setembro, o Caged contabilizou 2.292.492 admissões e 2.079.490 demissões.
Balanço do ano e acumulado em 12 meses
No acumulado de janeiro a setembro, o saldo líquido de emprego formal atingiu 1.716.600 postos. Já no período de 12 meses, entre outubro de 2024 e setembro de 2025, foram registradas 1.439.904 contratações líquidas. Este número é menor quando comparado ao saldo do período anterior (outubro de 2023 a setembro de 2024), que foi de 1.851.901 vagas.
Setores impulsionam a geração de empregos
Todos os cinco grandes agrupamentos de atividades econômicas apresentaram saldos positivos em setembro. O setor de serviços liderou a geração de empregos, com um saldo de 106.606 postos formais. Em seguida, a indústria registrou o segundo maior saldo, com 43.095 postos.
O comércio também contribuiu significativamente, com um saldo de 36.280 postos. A construção civil apresentou um saldo positivo de 23.855 vagas, e o setor de agropecuária criou 3.167 postos de trabalho.
Distribuição de vagas por estado
Em setembro, as 27 unidades federativas registraram saldos positivos na geração de empregos. São Paulo liderou com a criação de 49.052 vagas, seguido pelo Rio de Janeiro com 16.009 e Pernambuco com 15.602. Os menores saldos foram observados em Roraima (295), Amapá (735) e Acre (845).
Salário médio de admissão
O salário médio real de admissão em setembro foi de R$ 2.286,34. Esse valor representa uma diminuição de R$ 20,61 (-0,9%) em relação a agosto de 2025 (R$ 2.306,94). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, descontando variações sazonais, o aumento foi de R$ 17,35 (+0,8%), indicando uma leve recuperação.
Fonte: Estadão