Bolsas de NY: Tensão Comercial e Balanços Definem Direção Mista em Wall Street

Gráfico do pregão em Wall Street com índices em direções opostas, refletindo a volatilidade nas Bolsas de NY. Gráfico do pregão em Wall Street com índices em direções opostas, refletindo a volatilidade nas Bolsas de NY.

As principais bolsas de Nova York encerraram a sessão de quarta-feira (15) em direções divergentes, refletindo um pregão volátil. O mercado foi palco de um embate entre os bons resultados trimestrais de empresas e a crescente tensão comercial entre China e Estados Unidos, influenciando os índices de Wall Street a oscilarem entre ganhos e perdas.

Desempenho dos Índices em Nova York

O índice Dow Jones registrou uma queda marginal de 0,04%, finalizando o dia aos 46.253,62 pontos. Em contrapartida, o S&P 500 apresentou um avanço de 0,40%, alcançando 6.671,08 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,66%, fechando em 22.670,08 pontos. O setor de tecnologia liderou os ganhos no Nasdaq, com uma alta de 0,73%.

Resultados Trimestrais e o Setor Financeiro

Apesar de fortes desempenhos individuais, como os do Morgan Stanley (+4,74%) e do Bank of America (+4,41%), que apresentaram resultados trimestrais superiores às expectativas, o setor financeiro como um todo encerrou o dia com uma leve queda de 0,08%. O setor havia operado majoritariamente em terreno positivo durante a maior parte do pregão.

Gráfico do pregão em Wall Street com índices em direções opostas.
Índices de Wall Street fecham sem direção única.

Tensão Comercial Sino-Americana em Foco

As últimas sessões foram dominadas pela escalada das tensões comerciais entre China e Estados Unidos. Em uma tentativa de mitigar o conflito, o secretário americano do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que Washington não deseja uma escalada e que o presidente Donald Trump está aberto a um encontro com seu homólogo, Xi Jinping. No entanto, o Mercado mantém um certo grau de cautela diante das constantes alterações nas tarifas comerciais.

Analistas do UBS GWM indicam que as ameaças comerciais devem se dissipar. “Acreditamos que impor uma tarifa adicional de 100%, além das taxas médias existentes de 30% a 40%, seria prejudicial demais para qualquer um dos países sustentar por muito tempo”, sinalizaram em relatório. A continuidade da paralisação do Governo americano (shutdown) também contribui para o sentimento de precaução no mercado financeiro.

Fonte: Valor Econômico

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