As principais bolsas de Nova York fecharam em forte alta nesta segunda-feira (20), impulsionadas por um alívio nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, além de um desempenho robusto das ações de tecnologia. O mercado também monitorou o possível fim da paralisação governamental americana, com projeções de que um acordo possa ser alcançado ainda esta semana.
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O índice Dow Jones registrou uma valorização de 1,12%, encerrando o dia aos 46.706,58 pontos. O S&P 500 acompanhou o movimento, com alta de 1,07% e 6.735,13 pontos. O Nasdaq, por sua vez, avançou 1,37%, fechando em 22.990,54 pontos. O setor de tecnologia liderou os ganhos, com uma valorização de 1,14%, impulsionado pelo desempenho de empresas como a Apple (+3,94%).
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Contexto Econômico e Financeiro
O sentimento positivo em Wall Street foi reforçado pelo alívio nas preocupações com o mercado de crédito dos EUA, que vinha sendo afetado por reveses em empréstimos inadimplentes de bancos regionais. Investidores aguardam ansiosamente os resultados do primeiro trimestre de empresas de peso, como Netflix, Coca-Cola, Tesla e Intel, que serão divulgados nesta semana. No entanto, o principal destaque econômico da semana será a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA na sexta-feira (24), que ocorrerá mesmo com a paralisação do Governo.
Tensão Comercial e Ações de Tecnologia
O apaziguamento nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China reduziu a incerteza que pairava sobre os mercados globais. Esse cenário, combinado com a força demonstrada pelas empresas do setor de tecnologia, contribuiu significativamente para a recuperação dos principais índices de Wall Street. A expectativa é que a continuidade dessa tendência possa influenciar positivamente outros mercados.
Próximos Passos e Análises
Analistas de Mercado apontam que o desenrolar da paralisação governamental nos EUA e os dados de inflação serão cruciais para definir o rumo do mercado nas próximas semanas. A economia global continua atenta a esses desdobramentos, buscando indicadores que possam nortear novas estratégias de investimento. A decisão de política monetária do Banco Central dos EUA também é aguardada com expectativa, assim como as falas de seus dirigentes.
Fonte: Valor Econômico